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segunda-feira, 20 de junho de 2011

BATEDORES PERDEM MAIS DA METADE DOS PÊNALTIS DO FIM DE SEMANA

Rogério Ceni foi um dos protagonistas do final de semana ao defender o pênalti no jogo contra o Ceará, no Presidente Vargas

Foto: L.C. Moreira/Futura Press

O fim de semana não foi dos mais felizes para os batedores de pênalti dos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Em 13 oportunidades, os cobradores converteram apenas seis penais, caracterizando um baixo aproveitamento de 46,1 % das chances. E os erros ocorreram de diversas formas.

Nos jogos de sábado, por exemplo, a bola teve várias direções. No confronto entre Vila Nova e ABC, 100% de aproveitamento: Elionar Bombinha e Roni balançaram as redes quando tiveram a chance. O estrago, no entanto, começou na partida entre Sport e Vitória, quando Marcelinho Paraíba perdeu a chance de abrir o placar ao isolar a redonda, ainda no primeiro tempo. No final, derrota pernambucana no Barradão por 2 a 0.

Outro que mandou a batida para muito longe foi o atacante Fernandão, que ainda viu o seu Guarani perder por 2 a 1, em casa, para o Americana. Rafael Tolói, do Goiás, e Eduardo Ramos, do Náutico, até acertaram a balida, mas pararam nas boas defesas de Marcelo e Zé Carlos, respectivamente.

Marcelo, aliás, viu o seu Salgueiro dar aula para os outros times. Nas duas penalidades que tiveram, os atletas do time pernambucano não perdoaram, construindo sua vitória por 2 a 0 sobre o Goiás. No Náutico, quem teve de consertar o estrago foi Peter, que bateu o outro pênalti a favor dos recifenses e garantiu o empate por 1 a 1 com o Paraná.

Passando para a Série A, o cenário fica ainda pior: das quatro cobranças, apenas uma foi convertida. Kleber, do Palmeiras, autor da ''façanha'', não sofreu muita pressão, já que fechou a goleada por 5 a 0 sobre o Avaí. E foi essa necessidade de acerto que atormentou os outros batedores.

Gabriel, do Grêmio, e Osvaldo, do Ceará, não aproveitaram a oportunidade de tirar o zero do placar nos confrontos contra Vasco e São Paulo. Méritos, nestes casos, para Fernando Prass e Rogério Ceni, que fizeram belas defesas.

Já Davi, do Coritiba, teve emoções distintas. Sob a tal pressão, errou o pênalti que empataria o jogo contra o Inter, dentro do Couto Pereira. Segundos depois, porém, se recuperou, aproveitando o seu próprio rebote e decretando o 1 a 1.

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