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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

COPA SUL-AMERICANA

SANTOS VENCE, MAS A VAGA É DO AVAÍ 

O Peixe quebrou o jejum de três jogos sem vitórias e voltou a vencer: mas 1 a 0 não foi suficiente. Faltaram mais dois gols para a equipe alvinegra avançar na Copa Sul-Americana. É o fim do sonho santista de conquistar tudo em 2010. O time é o atual campeão paulista e da Copa do Brasil. Já o time catarinense continua na luta para chegar à primeira Taça Libertadores de sua história.
Agora, o Avaí aguarda o vencedor de Universidad San Martín-PER e Emelec-EQU, que se enfrentam nos dias 15 e 23 de setembro.

PEIXE COMEÇA GANHANDO...

Apenas com 14 min de jogo, o Avaí poderia estar vencendo o Santos por 2 a 0. A equipe da casa começou em cima, tocando muito bem a bola e envolvendo a equipe visitante, que dava muitos espaços, principalmente entre o zagueiro Durval e o lateral-esquerdo Léo. Por ali, abriu-se um enorme espaço que o lateral-direito Patric, do Avaí, soube ocupar. Aos 40 segundos de jogo, Patric avançou por ali, chegou até a entrada da área, sem ser incomodado, e mandou uma bomba de pé direito. Rafael estava esperto, e espalmou.

O Santos teve dificuldades para sair jogando e sofreu com a forte marcação do Avaí. Rudnei e Marcinho Guerreiro não desgrudavam de Paulo Henrique Ganso e Neymar. Aos 14 min, a equipe catarinense teve uma grande chance para marcar, mas o capitão santista Edu Dracena salvou. Primeiro, o zagueiro se atrasou para sair e deu condições para Rudinei, que entrou livre pelo meio e tocou na saída de Rafael. Dracena correu e conseguiu alcançar a bola, quando ela já começava a ultrapassar a linha.Salvar esse gol valeu como fazer um gol alvinegro.

A partir dos 20 min o jogo mudou de lado. O Peixe passou a tocar bem a bola, sempre em direção do gol. Marquinhos, que foi revelado pelo Avaí e até hoje é reverenciado pela torcida, apareceu e dividiu as atenções com Ganso. Aos 23 min, ele acertou um lindo toque de calcanhar para Zé Eduardo, que dominou, passou pela marcação e,  sem ângulo, pegou um chute certeiro, que entrou no canto direito de Renan: 1 a 0.
O Avaí ficou preso em seu campo. Vinha bola de todos os lados e a defesa catarinense ia se virando do jeito que dava. Ganso, Neymar e Marquinhos, comandavam as ações. O Peixe voltava a jogar bem, como não se via desde as melhores noites da Copa do Brasil. Mas faltava o gol, algo que sobrou na campanha vitoriosa do mata-mata nacional. Na verdade, faltavam ainda mais dois gols.

...PEIXE TERMINA GANHANDO!

Dois gols que não vieram. O Santos começou o segundo tempo com a bola nos pés, trocando passes, mas insistindo muito nas jogadas pelo meio. Isso porque os dois laterais, Pará e Léo, não apareceram para o apoio. Marcando implacavelmente, o meio de campo do Avaí ia destruindo as jogadas do Peixe e, graças aos espaços deixados pelos santistas, criou chances de gol.

Aos 7 e 15 min, o time catarinense só não empatou o jogo porque Rafael salvou. Primeiro, Robinho escapou pela direita e chutou cruzado, tentando acertar o ângulo direito. Depois, Vandinho pegou a bola na entrada da área e chutou rasteiro, buscando o canto direito do goleiro santista, que espalmou nos dois lances.

Com o paredão azul cada vez mais fechado, graças à entrada do volante Marcos no lugar do meia Davi, o Santos sofria para se aproximar. Marquinhos, que fez um ótimo primeiro tempo, perdeu fôlego no segundo, virou presa fácil para a marcação e foi substituído por Madson, aos 27 minutos.

Alteração feita e sem surtir efeito. O Santos continuou sem conseguir entrar na defesa adversária. Dorival, então, foi para o tudo ou nada. Tirou o lateral-esquerdo Léo para colocar mais um atacante, Marcel. Mesmo assim, o ataque do Santos continuava descoordenado. Marcel, por exemplo, não fez nenhuma diferença, apenas uma cabeçada aos 40 min.

Apesar de todo o volume de jogo do Peixe, o Avaí não passou por nenhum grande apuro no segundo tempo e, até com certa tranquilidade, assegurou sua classificação.

INTERNACIONAL BICAMPEÃO DA AMÉRICA

INTER SAÍ ATRÁS, MAS COM RAFAEL SOBIS, LEANDRO DAMIÃO E GIULIANO PREDESTINADOS A RECONQUISTAR A AMÉRICA, É BICAMPEÃO!


Ganhar é bom. Ganhar duas vezes, melhor ainda. Da atual equipe do Inter, seis jogadores carregam uma marca especial: foram campeões da Libertadores em 2006 e agora, nesta quarta, repetiram a dose em 2010. Os privilegiados: o goleiro Renan, os zagueiros Bolívar, Índio e Fabiano Eller, o meia Tinga e o atacante Rafael Sobis. Eles colocaram suas assinaturas duas vezes na história do Colorado
Foi de Rafael Sobis o gol do empate, quando o Inter perdia por 1 a 0 e via os fantasmas dos anos 90 rondarem o Gigante. Leandro Damião, promessa do clube, entrou em campo para fazer o segundo, e Giuliano, iluminado, fez o terceiro!
Foi sofrido, porque o Chivas incomodou, mas o Colorado das glórias, é novamente o orgulho brasileiro e dono do continente.

CHIVAS SAÍ NA FRENTE

O Inter atacou pouco no primeiro tempo, mas não chegou a ser inofensivo.
O Colorado disperdiçou pelo menos três grandes chances de fazer gol: primeiro num chute fraco de Taison, que o goleiro mexicano pegou; depois em uma falta cobrada com perigo por D'Alessandro; e por último em uma virada de esquerda do capitão Bolívar.

Aos 41, no entanto, o árbitro Oscar Ruiz assinalou uma saída de bola de forma equivocada no ataque do Inter e ignorou o pênalti de Michel em Rafael Sobis.
No fim, aos 44, o castigo: após cruzamento certeiro de De Luna, Omar Bravo tocou de cabeça para Fabián. A zaga bobeou e permitiu que fosse aberto o placar: Inter 0 X 1 Chivas.
O meia Fabián já tinha incomodado antes de fazer o gol: com um minuto de jogo, arriscou na direção de Renan. A bola desviou em Guiñazu e saiu. Com 22 min, mandou uma pancada e a bola foi no ângulo, de raspão. Foi um susto daqueles.

A VIRADA DO INTER

O Inter voltou igual para o segundo tempo. Igual no time, igual na postura, bem ofensiva. Mostra de que o Colorado ainda acreditava numa conquista no tempo normal.
A torcida, que não parou de cantar um minuto sequer, enfim pôde soltar o grito de gol aos 16 min: Tinga fez boa jogada e rolou para Kleber. O lateral-esquerdo do Inter colocou na medida para Rafael Sobis:  Inter 1 X 1 Chivas
A partir desse momento a decisão ganhou, e muito, em emoção: discussões, faltas mais duras e os mexicanos apelando para o antijogo desde o apito inicial do árbitro.


Assim foi até o fim. Só que antes da primeira expulsão da partida, o iluminado Leandro Damião, que havia acabado de entrar no lugar de Rafael Sobis virou para o Inter. Aos 30 min, numa linda jogada individual, o atacante colorado roubou a bola no meio de campo, passou por um marcador e bateu fortemente virando o placar: Inter 2 X 1 Chivas.
Aos 41 min, Arellano foi expulso. O mexicano perdeu a cabeça, entrou forte no argentino D'Alessandro e levou o vermelho. Ainda deu tempo de se ter mais emoção: aos 44 min, o meia Giuliano, artilheiro do Inter na Libertadores, marcou o terceiro gol e saiu para o abraço. Já nos acréscimos, Araujo descontou para os mexicanos. Mas de nada adiantou, pois a noite era colorada, a alegria era toda brasileira: Inter: 3 X 2 Chivas.
Inter, BICAMPEÃO DA COPA LIBERTADORES.


O RESTO? O RESTO É FESTA, É HISTÓRIA COLORADA!!!

Capitão Bolívar levanta a taça: o Inter é bicampeão da Copa Libertadores

FONTES: globoesporte.com / www.terra.com.br