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quinta-feira, 21 de abril de 2011

E 5 ANOS SE PASSARAM SEM ELE... AO MESTRE TELÊ SANTANA, COM CARINHO

TELÊ SANTANA

TELÊ SANTANA DA SILVA  (Itabirito, 26 de julho de 1931 — Belo Horizonte, 21 de abril de 2006) foi um dos mais importantes treinadores da história do futebol brasileiro. Após perder duas Copas do Mundo no comando da Seleção Brasileira, amargou por muito tempo a fama de "pé-frio". Mesmo assim, em pesquisa realizada pela revista esportiva Placar, nos idos dos anos 1990, foi eleito por jornalistas, jogadores e ex-atletas o maior treinador da história da Seleção Brasileira de Futebol. A partir de 1990 até o início de 1995, comandou o São Paulo, conquistando duas vezes a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes. É considerado o maior treinador são-paulino em todos os tempos e um dos idolos do clube, sendo apelidado pela torcida com a alcunha de "Mestre Telê".

Como jogador, é ícone do Fluminense pela intensa dedicação que ofereceu ao seu clube do coração — que valeu-lhe o apelido "Fio de Esperança" —, onde também começou a sua vitoriosa carreira de treinador de futebol.

Até hoje é o técnico que mais dirigiu o Atlético Mineiro em jogos oficiais.

Biografia

Esteve à frente da Seleção Brasileira nas Copas de 1982 e 1986. Encerrou a carreira no São Paulo, depois de ter levado o time a suas maiores conquistas na primeira metade dos anos 1990. Como jogador não chegou à Seleção Brasileira por concorrer com jogadores como Julinho Botelho e Mané Garrincha, nos anos 1950 e 1960.

Começou no Itabirense Esporte Clube, cuja sede situava-se próximo a sua casa, e depois jogou no América de São João del-Rei de onde saiu para jogar no Fluminense.

Fluminense

Pelo Fluminense iniciou sua carreira sendo campeão de juvenis em 1949 e 1950 e promovido para os profissionais em 1951. A partir daí despontou seu melhor futebol e conseguiu suas maiores conquistas como atleta. Foi um dos primeiros pontas no futebol brasileiro a voltar para marcar no meio.

A sua contratação pelo Fluminense se deu após fazer um teste contra o Bonsucesso e fazer cinco gols, referendada então pelo Diretor de Futebol do Fluminense daquela época, nada menos que outro ícone histórico deste clube, primeiro capitão e em 1930 o autor do primeiro gol da Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo, João Coelho Netto, o Preguinho.

Com a camisa do Fluminense jogou 557 partidas e marcou 162 gols, sendo o terceiro jogador que mais atuou pelo clube tricolor e seu terceiro maior artilheiro.

Conquistou como jogador os seguintes títulos, entre os mais importantes: Campeonato Carioca de 1951 e 1959; Torneio Rio-São Paulo de 1957 e 1960; e Copa Rio (Internacional) de 1952.

O Fio de Esperança

Quando Telê era jogador, tinha o apelido de "Fio de Esperança", que recebeu após um concurso entre os torcedores promovido pelo jornalista Mário Filho, então diretor do Jornal dos Sports.

O concurso tinha surgido como idéia do dirigente tricolor Benício Ferreira. Na época, Telê tinha os apelidos pejorativos de "Fiapo" e "Tarzan das Laranjeiras", em função de seu corpo franzino. O dirigente achava que o jogador merecia algo mais honroso e deu a idéia ao amigo Mário Filho, que criou o concurso com o tema "Dê um slogan para Telê Santana e ganhe 5 mil cruzeiros".

Ao seu final, mais de quatro mil sugestões tinham sido enviadas à redação do jornal. José Trajano conta que seu pai participou do concurso propondo o apelido "A Bola". Três leitores acabaram empatados no primeiro lugar na votação final, com as alcunhas "El todas", "Big Ben" e "Fio de Esperança". Foi a última que caiu no gosto dos torcedores tricolores.

Telê se transferiu do Fluminense para o Guarani por conta do presidente histórico do Bugre, o carioca Jaime Silva, ser torcedor do clube carioca e ter influenciado os dirigentes cariocas a permitirem a sua transferência para Campinas.

Telê deu mais uma demonstração de amor ao Fluminense, quando já no final de sua carreira como jogador, atuando pelo Madureira marcou o único gol de sua equipe na derrota por 5 a 1 para o Flu. Embora aquele gol não tenha influenciado no resultado, Telê chorou ao final da partida por ter feito um gol em seu clube do coração.

Treinador

Com uma visão particular de futebol, formada nos muitos anos de trabalho no Fluminense, em que não acreditava em "ganhar por ganhar" ou "ganhar a qualquer custo", era um intransigente defensor de um futebol diferenciado e disciplinador exigente, que exigia de seus comandados uma postura profissional dentro e fora dos campos. Foi este futebol que transformou Telê em "Mestre", no comando do time do São Paulo que conquistou vários títulos no início da década de 1990. Ganhou um total de onze títulos, incluíndo um Campeonato Brasileiro, duas Libertadores da América e dois Campeonatos Mundiais.

Após encerrar a carreira como jogador, foi aproveitado como técnico e acabou marcando uma época de glórias e estigmas. Começou na categoria de juvenis (atual juniores) do Fluminense, sendo campeão carioca em 1968. Em 1969 foi promovido a técnico do time profissional, sendo campeão carioca e formando a base do time campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970. Lá também brigou pelos direitos de seus jogadores, que eram obrigados a entrar e sair do clube pela porta dos fundos. Depois de uma reunião à noite com dirigentes, pediu que abrissem a porta dos fundos para ele. Responderam que ele não era jogador e podia sair pela entrada social, mas Telê recusou-se e pulou o muro, porque não achou ninguém para abrir a porta dos fundos. "Eu disse que também fui jogador e que o aviso servia para mim também", contou, anos mais tarde.
Curiosamente, o mesmo time do Fluminense disputou a final contra o Atlético Mineiro, na época dirigido por Telê, que seria campeão mineiro em 1970 e campeão brasileiro em 1971. Em 1973 passou pelo São Paulo, mas foi afastado ao entrar em conflito com os ídolos Paraná e Toninho Guerreiro.

Em 1977, dirigiu o histórico time do Grêmio, levando-o a recuperar a hegemonia do Campeonato Gaúcho após oito anos de domínio do Internacional. Após ganhar fama de bom treinador de clubes, com mais uma passagem marcante, agora pelo Palmeiras, em 1979, quando fez um time sem estrelas realizar belos jogos, foi contratado para ser técnico da Seleção Brasileira.

Como treinador da Seleção na Copa do Mundo de 1982, na Espanha, encantou o mundo com um futebol bonito e envolvente, aclamado como o melhor da época. Reconhecendo que privilegiava a técnica, escalou uma esquadra com jogadores como Zico, Sócrates e Falcão entre outros grandes jogadores. Nem assim sua seleção foi uma unanimidade, pois muitos — inclusive o humorista Jô Soares, que criou o bordão "Bota ponta, Telê!" — cobravam a presença de um ponta direita no time. "Eu me aborrecia um pouco com isso", contou Telê mais de vinte anos depois. "O time buscava ocupar o espaço ali na direita. Se eu tivesse um grande ponta, como o Garrincha, é lógico que ele iria jogar. Comigo sempre jogam os melhores." Mesmo assim, não conseguiu o almejado título, deixando o comando da Seleção.

Retornou para a Copa do Mundo de 1986, no México, como grande esperança brasileira de levantar a taça. Desta vez, buscando valorizar a experiência, montou um time não tão vibrante, com jogadores remanescentes de 1982, alguns já em fim de carreira. Criticado anteriormente por não exigir muita disciplina dos jogadores, voltou mais vigilante, o que resultou no corte da principal revelação do time, o ponta-direita do Grêmio Renato Gaúcho, quando este chegou tarde à concentração, fato que levou o melhor amigo do jogador, o lateral Leandro, a pedir para também sair da equipe. Perdeu a Copa invicto, em uma disputa de pênaltis contra a França. Telê então foi marcado com a pecha de "pé-frio" por parte da imprensa brasileira, reforçada até por uma capa da revista Placar no ano seguinte, quando o Atlético Mineiro treinado por ele foi eliminado nas semifinais da Copa União depois de passar invicto pela primeira fase.

Em Maio de 1990, Telê assumiu o Palmeiras, na época da fase final do Campeonato Paulista, o Palmeiras foi eliminado terminando em quarto na classificação geral, e em segundo no seu grupo da fase final, atrás apenas do Novorizontino por causa de um empate com a Ferroviária em 0x0 no Palestra Itália ficando um ponto atrás do Novorizontino. Por causa disso, a torcida fez um grande quebra-quebra na sala de troféus do clube. Chega o Campeonato Brasileiro, e Telê se demite após uma derrota em casa para o Bahia por 2x1. Ele se demitiu também pelo fato de na época, o Palmeiras só ter conseguido apenas uma vitória no campeonato, contra o Internacional, vitória de 1x0 para o Palmeiras, gol de Betinho.

Chegou ao tricolor paulista em outubro de 1990 e encontrou um time que três meses antes tinha tido um desempenho pífio no Campeonato Paulista, com seu principal jogador, Raí, no banco e ocupando posição intermediária no Campeonato Brasileiro. O time recuperou-se a ponto de chegar à final, ficando com o vice-campeonato frente ao Corinthians, o que serviu para mais uma vez trazer à tona a fama de "pé-frio". Mas com Telê, Raí e outros jogadores, como o lateral direito estreante Cafu, foram ganhando confiança e evoluíram, ajudando o São Paulo a conquistar o Campeonato Brasileiro de 1991, enterrando de vez a fama de azarado.

Com o título paulista conquistado no mesmo ano, passou a ser o único técnico brasileiro a ter conquistado os quatro principais campeonatos estaduais do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul).

Após sofrer uma isquemia cerebral em janeiro de 1996, teve que abandonar o futebol e viu a sua saúde debilitar-se bastante, com problemas na fala e na locomoção, entre outros. Apesar de debilitado, acreditava que poderia voltar a trabalhar e, nos dias de mau humor, culpava a família por "impedi-lo". No começo de 1997, chegou a fechar contrato para ser o técnico do Palmeiras, mas seus problemas de saúde impediram que ele assumisse o cargo.

No dia 21 de abril de 2006, depois de ficar por cerca de um mês internado devido a uma infecção intestinal, que desencadeou uma série de outras complicações, o "Mestre" Telê Santana faleceu em Belo Horizonte.


FONTE: Wikipédia

COPA DO BRASIL: SÃO PAULO VENCE GOIÁS E LEVA VANTAGEM PARA MORUMBI

COM UM A MAIS, SÃO PAULO BATE GOIÁS E LEVA VANTAGEM PARA MORUMBI

Dagoberto anotou o gol que deu a vitória ao São Paulo fora de casa

Foto: Adalberto Marques/Agif/Gazeta Press

O São Paulo não se intimidou com o Estádio Serra Dourada nesta quarta-feira e conquistou um importante resultado contra o Goiás, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Fora de casa, a equipe do Morumbi fez uso da vantagem numérica em campo e buscou a vitória por 1 a 0, ficando em boas condições para decidir no Morumbi, na semana que vem, a vaga para a fase seguinte do torneio.

O gol que deu mais tranquilidade para o São Paulo no jogo de volta foi marcado pelo atacante Dagoberto, aos 2min do segundo tempo. A equipe comandada por Paulo César Carpegiani, superior na casa dos esmeraldinos, atuou durante boa parte do jogo com um homem a mais em campo: aos 21min da etapa inicial, o meia-atacante Felipe Amorim recebeu o cartão vermelho, após acumular dois amarelos.

A partida de volta entre as duas equipes será disputada dentro de uma semana. Na quarta-feira, também às 21h50, o São Paulo receberá o Goiás no Morumbi jogando por um empate para avançar de fase. Já o time esmeraldino precisa de um triunfo por dois gols de diferença ou por uma diferença simples, desde que marque pelo menos uma vez fora de casa.

O próximo adversário do ganhador do confronto entre Goiás e São Paulo já está definido: ainda nesta quarta-feira, o Avaí empatou em casa por 1 a 1 com o Botafogo e, graças aos gols marcados fora de casa (na ida, os catarinenses seguraram um 2 a 1 no Engenhão), firmaram presença na fase seguinte da Copa do Brasil.


VAIADO, FLAMENGO APENAS EMPATA COM SURPREENDENTE HORIZONTE

Ronaldinho não conseguiu brilhar contra o surpreendente Horizonte

Foto: Agência Lance

Depois do pênalti perdido no último domingo contra o Macaé, que valeu ao Flamengo a liderança na Taça Rio, Ronaldinho voltou a decepcionar nesta quarta-feira. No jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o time carioca decepciono e saiu de campo vaiado do Engenhão após empatar em 1 a 1 com o surpreendente Horizonte.

Para evitar uma eliminação vexatória, o Flamengo precisa vencer ou empatar acima de dois gols no jogo de volta que acontecerá na próxima quarta-feira, na cidade de Horizonte. O time cearense avança com um empate sem gols. Quem passar do confronto enfrenta Ceará ou Grêmio Prudente nas quartas de final.

Antes do jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, as equipes voltam a campo por seus respectivos estaduais. No domingo, o Fla encara o Fluminense pela semifinal da Taça Rio, às 16h (de Brasília), no Engenhão. Já o Horizonte vai enfrentar o Tiradentes em busca de se firmar no G-4 do segundo turno.


SOB O COMANDO DE BAIER, ATLÉTICO-PR MASSACRA BAHIA E SE CLASSIFICA
Com dois gols e duas assistências, Paulo Baier foi o grande destaque da goleada

Foto: Heuler Andrey / Agif/Gazeta Press

Com atuação irrepreensível de Paulo Baier, o Atlético-PR massacrou o Bahia na Arena da Baixada nesta quarta-feira e garantiu classificação às quartas de final da Copa do Brasil com vitória por 5 a 0. O camisa 10 do time curitibano balançou as redes duas vezes e deu assistência para outros dois tentos. No jogo de ida, em Salvador, as equipes haviam empatado por 1 a 1.

Com o resultado, o Atlético-PR aguarda o vencedor do confronto entre Vasco e Náutico, que fazem o jogo de volta no próximo dia 27, em São Januário, no Rio de Janeiro. O time carioca tem ampla vantagem, já que venceu por 3 a 0 no Estádio dos Aflitos, no Recife, e pode perder por até dois gols de diferença. Um 3 a 0 a favor dos pernambucanos leva a decisão para as penalidades.

Já o Bahia tem pouco tempo para se recuperar psicológicamente do amplo resultado. Isso porque neste domingo terá pela frente o clássico com o Vitória, pela semifinal do Campeonato Baiano. A partida de ida está marcada para as 16 horas.

Em campo, o Atlético-PR jogou com a tranquilidade de poder empatar sem gols, já que havia balançado as redes como visitante. No entanto, fez um primeiro tempo arrasador e abriu quatro gols de diferença com Baier, duas vezes, e Rafael Santos e Manoel, aproveitando jogadas do camisa 10. Adaílton, no segundo tempo, complementou a goleada.


"CRÉU" TERIA MOTIVADO PANCADARIA ENTRE BOTAFOGO E AVAÍ
Marquinhos teria ironizado a eliminação do Botafogo com a dança do "Créu"

Foto: Agência Lance

A pancadaria generalizada que ocorreu após o empate por 1 a 1 entre Botafogo e Avaí teria sido motivada também pela "Dança do Créu". O atacante Loco Abreu partiu para cima do meia Marquinhos, por considerar o festejo provocativo.

Anderson Barros, gerente de futebol do Botafogo, condenou a maneira encontrada para celebrar o gol de empate e a consequente classificação. "Foi uma falta de respeito dos jogadores. Um time pode comemorar a sua vitória, mas deve haver limite", ponderou.

Com o caos instalado na Ressacada, Anderson Barros foi um dos que entrou no gramado para tentar minimizar os estragos. Segundo o gerente, as coisas poderiam ficar ainda piores caso não houvesse intervenção. "Não temo punição", destacou.

Às vésperas de um classico contra o Figueirense, válido pelo Estadual desse ano, Marquinhos teria prometido a comemoração caso marcasse sobre o rival local. Sem gol, não houve dança.

FLUMINENSE BUSCA CLASSIFICAÇÃO MILAGROSA NA ARGENTINA

O lateral esquerdo Julio Cesar foi comemorar o seu gol junto com a torcida do Fluminense que compareceu ao Estádio Diego Armando Maradona

Foto: AP

O milagre aconteceu. O Fluminense conseguiu uma inesperada classificação às oitavas de final da Copa Libertadores da América. Na melhor atuação da equipe neste ano, na qual abusou da raça e da melhor qualidade em relação ao adversário, o time das Laranjeiras derrotou o Argentinos Juniors por 4 a 2 e obteve um lugar entre os melhores clubes do continente, de uma forma inesperada, emocionante e inesquecível para o torcedor do atual campeão brasileiro.

Depois de um primeiro turno desastroso ao fazer somente dois pontos em três jogos, a equipe reagiu e chegou aos oito pontos, com saldo zerado. A soma igualou o clube brasileiro ao Nacional, do Uruguai, mas fez o time comandado por Enderson Moreira superar o adversário de Montevidéu no número de gols marcados na competição. Nas oitavas de final, a agremiação das Laranjeiras encarará o Libertad-PAR.

Em contrapartida, o Argentinos Juniors, que estava perto da classificação, perdeu a vaga dentro de casa. A equipe permaneceu com sete pontos somados e acabou esta etapa da Copa Libertadores somente na lanterna do Grupo 3.

A liderança da chave ficou com o América-MEX. O clube mexicano terminou na primeira colocação ao empatar sem gols com o Nacional, no Uruguai, e alcançar os 11 pontos ao final desta etapa de grupos da competição continental.

Após o fim da partida, uma pancadaria entre os jogadores das duas equipes tomou conta do campo e só foi acalmada com a chegada da polícia. A forte confusão, iniciada pelo lateral Escudeiro, ex-Corinthians, envolveu todo o elenco carioca, até mesmo membros da comissão técnica. Conca e Gum eram os mais exaltados e não se esquivaram da covardia dos atletas do Argentinos Juniors.