BEM VINDOS

sexta-feira, 4 de março de 2011

A ORIGEM DO "GOL DE PLACA"

Segundo consta, a expressão ‘gol de placa’ originou-se após uma partida disputada entre Santos e Fluminense, no Maracanã, em 5 de março de 1961, vencida pelos santitas por 3 x 1. No jogo, Pelé marcou um gol tão fantástico que Joelmir Betting, então jornalista esportivo, solicitou ao jornal “O Esporte” que encomendasse uma placa para ser fixada no saguão do estádio, em homenagem ao feito. E o jornalista foi atendido. A partir de então, a expressão entrou para o vocabulário futebolístico como sinônimo de gol bonito.

O Globo de 1961

No dia 5 de março de 1961, no maracanã, o Santos venceu o Fluminense por 3×1. O foi nesta partida que Pelé marcou o seu gol de placa. Aos 40 minutos do primeiro tempo, depois de uma defesa do goleiro santista, a bola sobrou para Dalmo que serviu a Pelé na entrada de sua área. Ele controlou a bola e como uma possante máquina, engrenou a primeira, passou a segunda e imprimiu velocidade na terceira, atravessando todo o gramado sob a vigilância dos adversários. Já na área tricolor, Pelé driblou Pinheiro que estava ao seu encalço, se livrou do desesperado Jair Marinho e, diante de Castilho, tocou fora do alcance do goleiro que se atirou todo mas seu esforço foi inútil. Alguns mais exaltados, afirmavam que aquele gol teria que valeu por dois. De fato, o gol foi tão espetacular que arrancou aplausos de todos os torcedores que, de pé, esquecendo-se de suas paixões clubísticas e embora empunhando bandeiras tricolores, proporcionaram uma cena jamais vista no maracanã. Foram quase dois minutos de palmas, contados a relógio, enquanto Pelé desaparecia debaixo dos abraços dos companheiros.

Detalhes do jogo:

5 de março de 1961.

Competição: Torneio Rio São Paulo.

Fluminense 1 x Santos 3.

Gols de : Pelé. Pelé. Pepe e Jaburu.

Local: Maracanã.

Juiz: Olten Ayres d Abreu.

Renda: 2.685.317,00

Santos: Laércio. Fiotti. Mauro. Calver e Dalmo. Zito e Mengalvio (Nei). Dorval. Coutinho. Pelé e Pepe (Sormani).

Fluminense: Castilho. Jair Marinho. Pinheiro. Clovis (Paulo) e Altair. Edmilson e Paulinho. Telê Santana (Augusto). Valdo. Jaburu e Escurinho.

TITE CONTA COM NENÊ BONILHA APENAS "A MÉDIO E LONGO PRAZO"

TITE NÃO ESPERA VER BONILHA EM CAMPO TÃO CEDO

Djalma Vassão/Gazeta Press

O volante Nenê Bonilha não é o reforço experiente que o técnico Tite esperava ganhar para a sequência do Campeonato Paulista. Aos 19 anos, o ex-jogador do Paulista de Jundiaí deve demorar a receber suas primeiras oportunidades no Corinthians.

"Ele se enquadra no perfil dos jogadores que estão surgindo e têm uma possibilidade de crescimento, para a gente trabalhar a médio e longo prazo", comentou Tite.

Após assinar contrato com validade até o final de 2014, Nenê Bonilha já começou a se exercitar no CT Joaquim Grava. O atleta se recupera de uma artroscopia no joelho. "Vamos ter que aguardar um pouco até ele trabalhar no campo", previu o treinador corintiano.

O Corinthians havia negociado com outros jogadores para suprir a ausência do volante Jucilei, vendido ao Anzhi Makhachkala, da Rússia. Willian Magrão, do Grêmio, já tinha até um acordo verbal para se transferir - o fracasso da negociação culminou no pedido de demissão do ex-zagueiro William do cargo de gerente de futebol. O paraguaio Cristian Riveros, do Sunderland, foi outro cogitado.

"Temos consciência de que o Corinthians precisa de contratações. Todos nós esperávamos que outros reforços chegassem a tempo de jogar o Campeonato Paulista. Infelizmente, não foi possível. Agora, devemos preparar os atletas que já estão aqui", conformou-se Tite.

FELIPÃO SIMULA PASSOS DE MICHAEL JACKSON E GERA RISOS EM TREINO

Na quarta-feira, contra o Comercial-PI, Adriano fez quatro gols, um a mais do que o previsto no acordo feito para Luiz Felipe Scolari dançar como Michael Jackson. Mas o treinador já faz sua parte para motivar o atacante a marcar três vezes o quanto antes. Na manhã desta sexta-feira, o chefe arrancou gargalhadas de seus comandados com algumas reboladas.

Enquanto reservas e atletas pouco escalados faziam um coletivo, Felipão, sob os olhos de Marcos Assunção, Danilo, Thiago Heleno e o próprio Adriano Michael Jackson deitados no gramado, desmereceu de forma bem humorada as comemorações de seu novo astro depois dos gols que tem feito.

Com a mão esquerda pouco abaixo da barriga e o braço direito esticado, o chefe empurrou a cintura para frente quatro vezes com ares de desdém. "Só faz isso, pô", brincou, com movimentos que resultaram sorrisos principalmente de Marcos Assunção e Danilo, que se olhavam parecendo não acreditar nos passos do comandante.

Se mantiver a boa média de bolas nas redes adversárias, Adriano pode esperar novos colegas praticando suas danças. "Se ele continuar fazendo gol, todos vão rebolar, não tem jeito", prometeu Deola, que, assim como outros companheiros, ainda não se arrisca nos passos do Rei do Pop.

"Por enquanto, que eu saiba, só quem tentou entrar foi o Felipão, mas ele fez quatro gols, né? Não sei quantos gols ele combinou agora, mas o Adriano vai dar umas aulinhas e ele vai melhorar", brincou Gabriel Silva. "O melhor é que isso é bom, deixa o ambiente alegre, gostoso. Se você está feliz no seu trabalho, tudo flui muito melhor", enalteceu Deola.

LUCAS ENTRA PARA A HISTÓRIA


CAMISA 7 É O SEGUNDO JOGADOR MAIS JOVEM DO SÃO PAULO A SER CONVOCADO PARA A SELEÇÃO

Ao ser convocado nesta quinta-feira para o amistoso contra a Escócia, dia 27 de março, em Londres, o meia Lucas entrou para a história do São Paulo. O garoto, de apenas 18 anos, é o segundo jogador mais jovem do clube a receber uma oportunidade na Seleção Brasileira principal.

O atual camisa 7 do São Paulo só perde para o ex-zagueiro Mauro Ramos de Oliveira, que atuou no Tricolor Paulista nas décadas de 40 e 50. No passado, ele foi convocado com os mesmo 18 anos de Lucas, mas superou o garoto em dias de vida (6776 contra 6742).

Do atual elenco, outro jogador também completa esta lista. O lateral-direito Ilsinho vestiu a camisa da Seleção Brasileira quando tinha apenas 21 anos. Pelo Brasil, o jogador foi medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Feliz com esta marca, Lucas espera corresponder em campo.

"Fiquei sabendo disso e fiquei muito feliz. Eu fiz por merecer. Venho trabalhando forte e agora é mostrar meu valor na Seleção. Mas não posso me iludir, pois o foco principal é a Copa do Mundo. Temos exemplos de jogadores que foram convocados uma vez e foram esquecidos. Quero fazer parte de outras convocações", ressaltou Lucas.

VOLTA DE GANSO FARÁ ELANO VOLTAR A ATUAR NA FUNÇÃO QUE MAIS GOSTA

Por Adilson Barros

Meia se acostumou a ser o escudeiro de camisas 10. Foi assim com Diego, Kaká e agora com Ganso. Primeiro jogo da dupla será dia 16, contra o Colo Colo

ELANO E GANSO FORMARÃO A DUPLA DE ARMADORES DO SANTOS

(Foto: Adilson Barros / Globoesporte.com)

Com o retorno do meia Paulo Henrique Ganso, Elano voltará a fazer a função com a qual está mais acostumado e que lhe projetou para o futebol: ele voltará a ser o jogador que apoia o camisa 10, que carrega o piano. Ele foi o escudeiro de Diego, no Santos, e de Kaká, na Seleção Brasileira.

Com Ganso ausente, ele vinha sendo escalado como o principal armador da equipe e até se deu bem: é artilheiro do time, com nove gols em nove partidas. Ele até jogou assim em 2004, no Peixe, quando formava um trio ofensivo com Robinho e Elano. No entanto, ele admite que prefere mesmo jogar ao lado de um outro armador.

- Minha função sempre foi a de dar ao auxílio ao chamado camisa 10. Foi assim com Kaká, com Diego. Atualmente, eu venho jogando como armador, como em 2004. Procuro ajudar e venho fazendo gols. Mas é lógico que ter um outro meia para dar retaguarda é bom - diz.

Ganso e Elano jogarão juntos pela primeira vez no dia 16, quando o Santos disputará um jogo decisivo contra o Colo Colo-CHI, em Santiago, pela Taça Libertadores. Após dois empates nas duas primeiras rodadas, o Peixe está na terceira posição do Grupo 5 e precisará vencer os chilenos para seguir sonhando com a classificação às oitavas de final.

KLEBER VAI DESFALCAR O PALMEIRAS CONTRA O SANTO ANDRÉ

Por Fábio Finelli

KLEBER DEIXOU A PARTIDA AOS 20 MIN DO 1º TEMPO

O atacante Kleber realizou exame de ressonância magnética na tarde desta quinta-feira (03) e vai desfalcar o Palmeiras na partida deste sábado (05), contra o Santo André, no estádio do Pacaembu. O jogador deixou o primeiro tempo do confronto diante do Comercial-PI reclamando de dores na coxa direita. O Gladiador vai realizar novos exames na segunda-feira (07) para saber se terá condições de enfrentar o Noroeste, na próxima quarta-feira.

Reapresentação -O elenco palmeirense se reapresentou na tarde desta quinta-feira (05), na Academia de Futebol, e os jogadores que enfrentaram o Comercial realizaram atividades de recuperação, com musculação, massagem e hidromassagem. O restante do grupo participou de um treino com bola em campo reduzido com o técnico Luiz Felipe Scolari e seu auxiliar, Murtosa.

O meia Lincoln, gripado, fez atividades de musculação. Já o zagueiro Maurício Ramos também não foi a campo, já que sentiu dores musculares no adutor da coxa direita, no mesmo local da antiga lesão que o deixou de fora dos gramados por algumas rodadas.

Dos atletas que estavam lesionados, o volante Pierre continua fazendo trabalho de fortalecimento muscular e deve iniciar as corridas no gramado num prazo de 10 dias. O camisa 5 realizou uma cirurgia no pé direito no dia 14 de janeiro e a previsão é que ele retornasse aos gramados em três meses. Já o atacante Dinei, que fraturou o quadril no dia 8 de fevereiro, continua fazendo avaliações na Academia de Futebol e deve iniciar nos próximos dias trabalho de fisioterapia. A previsão é que ele também volte a jogar em 90 dias.

O Palmeiras volta a treinar na manhã desta sexta-feira, às 9h, na Academia Futebol, e inicia concentração para o duelo contra o Santo André, que acontece sábado (05), às 18h30, no Pacaembu.