BEM VINDOS

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

CARLOS ALBERTO E ESCUDERO: NOVOS REFORÇOS DO GRÊMIO


GRÊMIO APRESENTA CARLOS ALBERTO E ARGENTINO ESCUDERO

A direção gremista apresentou oficialmente nesta segunda-feira mais dois reforços para a Libertadores da América: o meia Carlos Alberto, que vem por empréstimo do Vasco até o final da temporada, e o meia-atacante Escudero, que estava no Boca Juniors e fica no clube gaúcho também até o final de 2011.

Carlos Alberto foi uma indicação do técnico Renato Gaúcho, que lançou o jogador com apenas 17 anos, quando treinava o Fluminense. "A minha relação com Renato Gaúcho sempre foi de amizade, carinho, respeito e principalmente de admiração de minha parte, pelo jogador que foi e pelo treinador que vem sendo nos últimos anos, e principalmente o sentimento de gratidão por ter sido peça fundamental no meu início lá no Fluminense", disse o atleta, que falou também se a fama de "bad boy" o incomoda.

"Me incomodar, não incomoda, porque toda vez que eu chego em algum lugar eu tenho que estar explicando, então eu estou mais do que acostumado, e acho que isto só vai acabar no dia em que eu parar de jogar futebol", completou ele.

Já o meia-atacante argentino Escudero afirma que chega pronto para atuar, e agora só depende do visto de trabalho, que deve ficar pronto ainda nesta semana.

"Sou um jogador ofensivo, jogo como segundo atacante, e espero que a minha chegada aqui no Grêmio me ajudde a recuperar o bom futebol apresentado na época que atuava no Velez", almejou.

A direção gremista deve inscrever o meia Carlos Alberto, o argentino Escudero e o zagueiro Rodolfo para a próxima fase da Libertadores. O ténico Renato Gaúcho ainda não definiu quem vai sair da atual lista de inscritos na competição para a entrada dos novos reforços.

EX-ZAGUEIRO WILLIAM É O NOVO GERENTE DE FUTEBOL DO CORINTHIANS

CAPITÃO ENTRE 2008 E 2010, WILLIAM INICIA CARREIRA COMO DIRIGENTE


No mesmo dia que venceu o arquirrival Palmeiras por 1 a 0 e amenizou a crise após a eliminação na Copa Libertadores, o Corinthians anunciou seu novo gerente de futebol. O ex-zagueiro William, que se aposentou em dezembro, acertou contrato até o final de 2011 para ser dirigente no Parque São Jorge.

Capitão do time alvinegro nas últimas três temporadas, William assume a função nesta segunda-feira, quando será apresentado às 14h no CT Joaquim Grava, no Parque Ecológico do Tietê.

Será a primeira experiência do ex-jogador como cartola. Ele trabalhará com Roberto de Andrade, diretor de futebol, e Duílio Monteiro Alves, diretor adjunto, além do presidente Andrés Sanchez.

William disputou 159 partidas pelo Corinthians e foi campeão da Série B, em 2008, da Copa do Brasil e do Campeonato Paulista, em 2009.

Após o fiasco na Copa Libertadores, Andrés falou em choque de gestão no departamento de futebol, mas não citou o que mudará.

BRASIL É TERCEIRO EM RANKING DE PATROCÍNIO DE CAMISAS

CONSULTORIA APONTA CRESCIMENTO DO MERCADO COM PROXIMIDADE DA COPA E VOLTA DE ASTROS

Um estudo realizado pela consultoria Sport+Market coloca o Brasil como o terceiro maior mercado de patrocínio de camisas, atrás apenas do futebol inglês e alemão, que ocupam a primeira e segunda posição, respectivamente.

A chegada de astros como Ronaldinho, Ronaldo, Deco e Roberto Carlos, e a proximidade da Copa do Mundo, que será realizada no país, podem fazer os valores pagos pelos anunciantes aos clubes para estamparem suas marcas nas camisas aumentar, segundo afirmou o sócio-diretor da Sport+Market, Cesar Gualdane.

- O próprio mercado brasileiro já é atrativo para os anunciantes com a volta de alguns jogadores que são estrelas internacionais, com a Copa, haverá maior exposição das marcas e estes são fatores que tornam as previsões mais otimistas.

Há três anos, o Brasil não aparecia sequer entre os cinco maiores, mas, em 2010, ultrapassou o mercado italiano e espanhol, que tem clubes famosos pelos altos investimentos em jogadores e altas receitas.

Apesar de o modelo de patrocínio das equipes brasileiras e européias serem diferente, isso não muda a classificação do Brasil no ranking, já que a consultoria avaliou o valor total arrecadado na temporada.

A singularidade do mercado brasileiro consiste em ‘lotear’ espaços na camisa, enquanto o futebol europeu preza pelo patrocínio único, no local nobre do uniforme. Para Gualdane, essa ‘poluição’ acaba por confundir o torcedor, mas é uma característica local que pode mudar com o tempo.

- [O modelo europeu] sempre tem melhor entrega, tem menos poluição. O fato de isso [o patrocínio] se diluir em outras marcas acaba fazendo confusão na mente do torcedor. Mas, é usado para criar visibilidade.

Para o diretor da consultoria, o mercado europeu é mais “consumidor” que o brasileiro, portanto, ter um anunciante por longo período e apenas no espaço nobre da camisa faz com que o torcedor crie uma identificação com a marca, diferente do Brasil, onde as empresas querem se tornar conhecidas, apenas.

No Brasil, o Corinthians lidera o ranking de arrecadação, com cerca de R$50 milhões, valor que o coloca como o quarto melhor do mundo, atrás de Manchester United e Liverpool (cerca de R$ 60 milhões) e Real Madrid (R$ 59 milhões), ao lado do Bayern de Munique e a frente do Chealsea (R$ 37 milhões).

De olho no dinheiro

A Confederação Brasileira de Futebol tem acompanhado o crescimento dos investimentos em publicidade. Em 2009, a CBF obteve uma arrecadação de mais de R$ 160 milhões, em 2010, a receita com a concessão do direito de imagem da entidade deve ficar acima dos R$ 200 milhões.

Diferente dos clubes, o patrocínio das seleções não pode ser colocado nas camisas, já que é proibido pela Fifa. No entanto, Gualdane diz que essa característica não torna o ‘produto seleção’ menos atrativo para o anunciante.

De olho nesse aumento de receita, a Federação Francesa de Futebol encerrou um casamento de 39 com a Adidas para assinar contrato com a Nike, mesma fornecedora de material esportivo da CBF. Por sete temporadas, a FFF vai receber R$ 720 milhões, pouco mais de R$ 100 milhões por ano.

ARGENTINA PÔS FIM À INVENCIBILIDADE DO BRASIL NO SUL-AMERICANO SUB-20

COM UM A MENOS, BRASIL LEVA GOLAÇO E PERDE A PRIMEIRA CONTRA A ARGENTINA


Com um a menos durante praticamente todo o jogo, o Brasil lutou, fez um duelo equilibrado, mas perdeu da Argentina por 2 a 1 neste domingo, no Estádio Monumental de Unsa, em Arequipa, e viu o fim da invencibilidade no Sul-Americano Sub-20 do Peru.

Funes Mori marcou o primeiro gol argentino aos 8min do primeiro tempo depois de sofrer o pênalti que originou a expulsão do zagueiro Juan. Willian José chegou a empatar em um golaço, mas Iturbe fez fila e definiu a vitória em grande jogada individual na segunda etapa.

A derrota em um jogo nervoso, marcado por seguidas reclamações ao árbitro colombiano Wilmar Roldán e muitas faltas, tirou o Brasil na liderança do hexagonal final. Com seis pontos, um a menos do que o Uruguai, os brasileiros perderam a possibilidade de definir uma das duas vagas olímpicas na próxima partida. A Argentina tem o mesmo o número, mas é terceira pelo saldo de gols.

Desta forma, o Brasil enfrentará o Equador de quarta para quinta-feira, às 0h10 (de Brasília), pressionado pela necessidade de uma vitória e ainda sem Neymar, que recebeu o segundo cartão amarelo e está suspenso. Argentina e Uruguai se enfrentam no mesmo dia e, seja qual for o resultado, os brasileiros ainda dependerão da última rodada contra os uruguaios para confirmarem lugar em Londres.

O Brasil se complicou na partida com 8min em campo. O zagueiro Juan acertou o centroavante Funes Mori fora do lance, foi expulso, e a Argentina abriu o placar de pênalti com o próprio camisa 9. Minutos antes, Bruno Uvini saiu contundido e Ney Franco teve que usar duas de três substituições para recompor a zaga.

Mesmo com a situação desfavorável, o Brasil foi mais perigoso. Neymar chamou o jogo, tentou cavar faltas e cartões para os argentinos, mas só teve uma chance clara de gol, defendida por Andrada.

O ímpeto foi mantido no segundo tempo e o Brasil conseguiu um empate em um chute de fora da área de Willian José. Mas o argentino Iturbe, chamado já de "novo Messi", repetiu o lance pelo qual foi aplaudido contra o Chile e marcou um golaço após fazer fila na defesa brasileira.