BEM VINDOS

domingo, 15 de agosto de 2010

HOMENAGEM DA SEMANA

COMO SURGE UM ÍDOLO?

Eu não sei e, particularmente, nem gosto muito desta palavra.

Ídolo, segundo o MICHAELIS: estátua, figura ou imagem que representa uma divindade e que é objeto de adoração.

Admiro muito como profissional: radialista, jornalista esportivo, empresário, publicitário, apresentador nas horas vagas... E o admiro como pessoa (mesmo não o conhecendo pessoalmente ainda). Apesar de tamanha admiração, não o considero como ídolo! Motivo? Já expliquei! Implicância com a palavra mesmo.
Não sei se ouvi isso em algum lugar, se li em algum lugar, mas costumo chamá-lo de LENDA ESPORTIVA DO RÁDIO BRASILEIRO.

Estou falando de MILTON NEVES


Milton Neves Filho nasceu em Muzambinho, MG, no dia 6 de Agosto de 1951. É apresentador do Grupo Bandeirantes: na TV BAND, apresenta o "TERCEIRO TEMPO", o "GOL: O GRANDE MOMENTO" e BAND MANIA. Na Rádio Bandeirantes, apresenta o "DOMINGO ESPORTIVO BANDEIRANTES" e o "TERCEIRO TEMPO"; e é colunista da Rádio BandNews FM. Também tem coluna na revista Placar e no jornal Agora S.Paulo.

Com 17 anos, começou como locutor da Rádio Continental, na cidade natal. Em 1971, esteve na Rádio Colombo, de Curitiba. Em 1972, entrou na Rádio Jovem Pan de São Paulo, inicialmente como repórter de trânsito e, posteriormente, plantão esportivo. A partir de 1978, passou a apresentar o "Plantão de Domingo", da manhã até a tarde. Em 1982, estreou o "Terceiro Tempo", que entrava no lugar do "Show de Rádio". Depois de 33 anos na Pan, foi para a Rádio Bandeirantes. Teve participações também nas rádios CBN/Anhanguera, de Goiânia, e Bandeirantes de Porto Alegre.

Em televisão, narrou o Campeonato Paulista e o Metropolitano de Futsal na TV Jovem Pan em 1990 e 1991. No ano seguinte, foi para a Rede Manchete, onde apresentou o "Canal 100". Em 1999, estourou na Band com o "Super Técnico", um dos quatro programas que apresentou na fase da Traffic (os outros foram "Melhor de Todos", "Gol" e "Esporte Total Debate"). No final de 2001, ingressou na Rede Record, onde estreou o "Terceiro Tempo" de TV e o "Debate Bola", além de apresentar o jogo "Roleta Russa" e, por um curto período, o "Cidade Alerta".

Em 2005, começou o "Golaço", na Rede Mulher. Depois, teve uma curta passagem pela Record News. Em 2008, retornou à TV Bandeirantes, levando junto o "Terceiro Tempo", marca de sua propriedade. Além destas emissoras, foi também apresentador da TV Assembleia de SP.

Curiosidades

*O "Terceiro Tempo" foi pioneiro no gênero pós-jogo do rádio. Este é o nome também de sua agência de publicidade.

*É pai do repórter esportivo Fábio Lucas Neves e sogro da apresentadora Roberta Peporine.

*Em 2000, narrou pela Jovem Pan o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, pois o titular da categoria, Nílson César, transmitiu o clássico Santos x Palmeiras na mesma manhã.

Teria muita coisa para dizer sobre a brilhante trajetória de Milton Neves até aqui. Mas, por que o escolhi para ser o estreante deste quadro de homenagens?

Admiro a forma inteligente e dinâmica de como consegue conduzir qualquer estilo de programa, mas sabemos que sua paixão é mesmo o futebol. E ainda é muito bem humorado.

Ele é um dos culpados por eu gostar de futebol, de programas esportivos. Falei um pouco sobre isso na primeira postagem do blog (ZETTI, MILTON NEVES E EU). Foi exatamente por sua causa que tudo começou e o tenho como inspiração para seguir esse caminho. É um exemplo a ser seguido no esporte escrito e falado.

Outro detalhe: apesar de trabalhar tanto, sempre dá atenção aos seus milhares de fãs. Eu sou prova disso.

Sem entender como funcionava direito, fiz "um tal de twitter", e Milton Neves foi um dos primeiros que segui.

Me respondia sempre que dava, afinal, administrar tantos seguidores é complicado. Minha admiração crescia e não resisti: fiz um fã clube, o @FC_Miltistas. O primeiro seguidor? Adivinhem? Ele, Milton Neves!

Poucos dias depois, surge mais um fã clube: o @FC_BandMania. Desta vez, o primeiro seguidor foi ele também!

Em menos de dois meses esse FC já tem mais de 4.000 seguidores, e no dia 29 de Julho, via twitter o Milton oficializou o fã clube, para minha alegria e de todos que seguem.

Enfim, sempre atencioso, mantendo sua humildade e disposto em ajudar. Aliás, falando em twitter, se você olhar nos meus “favoritos”, encontrará uma porção de agradecimentos dele. Quer sinal maior que esse de humildade?

Só tem um problema esse moço: ouvi-lo, assisti-lo e seguí-lo é altamente viciante!

PARABÉNS PELA SUA HISTÓRIA LENDA!!!

RESULTADOS DO SÁBADO

ACABOU O JEJUM DE FELIPÃO!


O Palmeiras finalmente consegue uma vitória com o técnico Luiz Felipe Scolari. O Verdão subiu para a nona colocação, com 19 pontos. Já o Furacão está em 15º, com 14, apenas um ponto a mais que o Atlético-MG, o primeiro da zona de rebaixamento.
Felipão cumpriu o que prometeu durante a semana e fez várias mudanças na equipe: o Palmeiras entrou em campo no 3-5-2 pela primeira vez desde que assumiu. Mesmo esquema que o treinador levou o Brasil ao pentacampeonato mundial, em 2002. Outra novidade foi a escalação do volante Tinga,que atuou mais adiantado.
Com uma marcação forte, o Verdão abriu o placar rapidamente. Aos 3 min, Marcos Assunção cobrou falta e a zaga rebateu. A bola sobrou para Tinga, que cruzou na cabeça do zagueiro Danilo para fazel o gol: 1 a 0.
Percebendo que seu time tinha dificuldades para sair, o técnico do Atlético, Paulo César Carpegiani, sacou o lateral-esquerdo Bruno Costa e deixou o meia Branquinho assumir a função de armador, empurrando assim Paulo Baier mais para a frente. Mudanças feitas e o Furacão passou a dominar mais a bola, rondando a área palmeirense. Mas nada de levar perigo, a não ser em lances de bola parada, mas todas as tentativas pararam nas mãos do goleiro Marcos.

Logo no início do segundo tempo, o palmeirense Tadeu, numa disputa de bola no meio de campo com Deivid, acabou atingindo o rosto do adversário. Levou o segundo amarelo e, em seguida, vermelho.
Mais uma vez Carpegiani mexe no time: tirou Deivid e colocou o atacante Mithyê e Maikon Leite, que entrou no intervalo.O Furacão se tornou mais perigoso. Aos 10 min, Maikon foi à linha de fundo e cruzou para atrás, na direção de Mithyê, que cabeceou firme. Marcos defendeu. O gol de Marcos era mais ameaçado, porém o time paranaense deixava mais espaço para o Palmeiras contra-atacar.
Aos 17 min, Edinho sofre falta e na cobrança, Marcos Assunção acertou o travessão. Depois de reclamar seguidas vezes da arbitragem, Felipão foi expulso aos 23 min. Não queria sair, mas o quarto árbitro o convenceu.
À distância, Felipão só respirou aliviado aos 31. Tinga acertou um precioso passe de cobertura para Ewerthon, que entrou no lugar de Luan. Impedido, o atacante recebeu sozinho, já dentro da área, e chutou forte: 2 a 0.


ATLÉTICO-MG VOLTA A VENCER


 Apesar de estar jogando fora de seus domínios, o Guarani começou pressionando e, em apenas seis minutos, levou perigo ao gol de Fábio Costa em duas oportunidades. Mas a resposta não demorou: aos 9, Diego Souza acertou a trave esquerda de Douglas. A partir daí, o confronto se equilibrou e os dois times passaram a se alternar no ataque.
O Atlético-MG voltou melhor no segundo tempo e dominou as ações ofensivas. Aos 22 min, Diego Tardelli recebeu passe do estreante Rafael Cruz e chutou cruzado para abrir o placar: 1 a 0.
 Seis minutos depois,  Tardelli recebeu outra boa bola na área, driblou um marcador e ampliou a vantagem: 2 a 0.
 Os jogadores do Guarani reclamaram de impedimento no lance e o zagueiro Fabão foi expulso.
 Aos 32 min, Obina recebeu cruzamento da esquerda e testou para o fundo da rede: 3 a 0.
Nos minutos finais, Mazola avançou livre em contra-ataque e chutou na saída de Fábio Costa para diminuir o placar: 3 a 1.



FLAMENGO VENCE NO SUFOCO

No jogo que marcou a estreia de Leandro Amaral e Renato pelo Flamengo, o time do técnico Rogério Lourenço voltou a vencer, após quatro partidas, e encostou novamente no G4.
O Ceará dominou o meio de campo desde o início e, com a velocidade de Oziel pela direita, levava perigo ao gol de Marcelo Lomba. Logo aos 14 min, Michel cobrou uma falta forte do meio da rua e obrigou o goleiro rubro-negro a fazer uma bela defesa.
Para tentar fugir do bloqueio do Ceará, Rogério Lourenço contava com seus estreantes, mas os dois estavam completamente sem ritmo de jogo. O Flamengo só conseguia chegar perto do gol adversário quando Willians arrancava com a bola dominada, ou em uma jogada individual de Petkovic. A situação do Rubro-Negro no primeiro tempo era tão complicada que o goleiro Diego passou quase toda a primeira etapa se aquecendo, já que o ineficiente ataque da Gávea não fazia a bola chegar em suas mãos.
Somente aos 42 minutos, quebrando o ritmo sonolento do jogo, Willians arrancou em velocidade pela direita, pedalou na frente do zagueiro e foi derrubado por Anderson dentro da área. O árbitro marcou pênalti, bem cobrado por Petkovic: 1 a 0.


O segundo tempo começou muito truncado, tanto que as duas equipes não conseguiam chegar na área adversária e erravam muitos passes. O primeiro lance perigoso da etapa final aconteceu aos 19 min. Em uma falta distante da área, Renato tomou distância, chutou forte e só não entrou porque Diego estava atento e fez uma boa defesa.
Com pouca criatividade no meio de campo de ambas as equipes, o jogo foi se arrastando até o fim e após o apito final do árbitro, a torcida do Flamengo pôde, enfim, soltar o grito de vitória que há tempos estava engasgado na garganta.

 
 
BOTAFOGO VENCE E ENTRA NA ZONA DA LIBERTADORES

"Embalado pela sequência de três vitórias seguidas no Brasileirão, o Botafogo não sentiu a viagem para Goiânia, começou o jogo de igual para igual com o Atético Goianiense e teve a primeira iniciativa no ataque, com Jobson. O camisa 9 fez bonita jogada individual pela esquerda, driblou dois adversários e chutou para a defesa do goleiro Márcio. Com o susto, o Dragão equilibrou as ações no meio de campo e conseguiu conter o setor ofensivo alvinegro durante a primeira metade da etapa inicial.
Aos poucos o Rubro-Negro começou a tocar a bola, mas a marcação apertada do Glorioso a partir do próprio campo de frente não permitiu ao clube goiano criar efetivamente. Por sua vez, o Bota também não teve vida fácil na armação a maioria das subidas ofensivas foram feitas na base do talento de Maicosuel, que não se destacou ao ponto de desequilibrar a favor.
Jobson estava bem marcado, mas decidiu aparecer novamente aos 26 minutos, agora pela direita. Cruzamento após drible e bola na medida para Herrera, que cabeceou mal e mandou para fora. Daí até o término dos primeiros 45 minutos o Botafogo não teve chances claras de marcar, porém dominou as ações, beneficiado pelas falhas do clube de Goiânia nos passes.


Se para o Botafogo faltou chegar perto da meta antes do intervalo, a volta ao campo mostrou que a situação mudaria por completo no segundo tempo. Logo no minuto inicial, Alessandro serviu Somália pela direita e o lateral mostrou que é perito no canto. O camisa 2 achou Herrera livre na área, mas o argentino mandou rente à trave esquerda de Márcio.
Herrera estava em dívida, precisava retribuir Somália e o presente não demorou. Aos seis minutos, o atacante arrumou de peito para Somália, que bateu forte no canto esquerdo do goleiro e correu para o abraço. Faro de artilheiro apurado para quem atua como volante, apesar de vestir a camisa 10.
A resposta do Atético Goianiense foi avançar, mas inevitavelmente os espaços surgiram. A pelota até chegou a entrar aos 21, mas o lance teve impedimento marcado corretamente após Antônio Carlos tocar em bola desviada por Edno, que tinha o endereço da rede. Cinco minutos depois, Márcio fez grande defesa em chute de Edno, que recebeu belo lançamento de Jobson.
Mas o tempo era mesmo alvinegro e o minuto 37 mostrou isso. Maicosuel justificou o apelido de Mago e serviu Jobson com primor. De frente para Márcio, o camisa 9 conseguiu o drible e só teve o trabalho de empurar para a festa. Comemoração com dancinha, seis jogos de invencibilidade e sonho de voos maiores no Brasileirão."


(Vinícius Perazzini)


FONTES: Estadão.com.br / www.lancenet.com.br / globoesporte.com