O Palmeiras finalmente consegue uma vitória com o técnico Luiz Felipe Scolari. O Verdão subiu para a nona colocação, com 19 pontos. Já o Furacão está em 15º, com 14, apenas um ponto a mais que o Atlético-MG, o primeiro da zona de rebaixamento.
Felipão cumpriu o que prometeu durante a semana e fez várias mudanças na equipe: o Palmeiras entrou em campo no 3-5-2 pela primeira vez desde que assumiu. Mesmo esquema que o treinador levou o Brasil ao pentacampeonato mundial, em 2002. Outra novidade foi a escalação do volante Tinga,que atuou mais adiantado.
Com uma marcação forte, o Verdão abriu o placar rapidamente. Aos 3 min, Marcos Assunção cobrou falta e a zaga rebateu. A bola sobrou para Tinga, que cruzou na cabeça do zagueiro Danilo para fazel o gol: 1 a 0.
Percebendo que seu time tinha dificuldades para sair, o técnico do Atlético, Paulo César Carpegiani, sacou o lateral-esquerdo Bruno Costa e deixou o meia Branquinho assumir a função de armador, empurrando assim Paulo Baier mais para a frente. Mudanças feitas e o Furacão passou a dominar mais a bola, rondando a área palmeirense. Mas nada de levar perigo, a não ser em lances de bola parada, mas todas as tentativas pararam nas mãos do goleiro Marcos.
Logo no início do segundo tempo, o palmeirense Tadeu, numa disputa de bola no meio de campo com Deivid, acabou atingindo o rosto do adversário. Levou o segundo amarelo e, em seguida, vermelho.
Mais uma vez Carpegiani mexe no time: tirou Deivid e colocou o atacante Mithyê e Maikon Leite, que entrou no intervalo.O Furacão se tornou mais perigoso. Aos 10 min, Maikon foi à linha de fundo e cruzou para atrás, na direção de Mithyê, que cabeceou firme. Marcos defendeu. O gol de Marcos era mais ameaçado, porém o time paranaense deixava mais espaço para o Palmeiras contra-atacar.
Aos 17 min, Edinho sofre falta e na cobrança, Marcos Assunção acertou o travessão. Depois de reclamar seguidas vezes da arbitragem, Felipão foi expulso aos 23 min. Não queria sair, mas o quarto árbitro o convenceu.
À distância, Felipão só respirou aliviado aos 31. Tinga acertou um precioso passe de cobertura para Ewerthon, que entrou no lugar de Luan. Impedido, o atacante recebeu sozinho, já dentro da área, e chutou forte: 2 a 0.
ATLÉTICO-MG VOLTA A VENCER
Apesar de estar jogando fora de seus domínios, o Guarani começou pressionando e, em apenas seis minutos, levou perigo ao gol de Fábio Costa em duas oportunidades. Mas a resposta não demorou: aos 9, Diego Souza acertou a trave esquerda de Douglas. A partir daí, o confronto se equilibrou e os dois times passaram a se alternar no ataque.
O Atlético-MG voltou melhor no segundo tempo e dominou as ações ofensivas. Aos 22 min, Diego Tardelli recebeu passe do estreante Rafael Cruz e chutou cruzado para abrir o placar: 1 a 0.
Seis minutos depois, Tardelli recebeu outra boa bola na área, driblou um marcador e ampliou a vantagem: 2 a 0.
Os jogadores do Guarani reclamaram de impedimento no lance e o zagueiro Fabão foi expulso.
Aos 32 min, Obina recebeu cruzamento da esquerda e testou para o fundo da rede: 3 a 0.
Nos minutos finais, Mazola avançou livre em contra-ataque e chutou na saída de Fábio Costa para diminuir o placar: 3 a 1.
FLAMENGO VENCE NO SUFOCO
No jogo que marcou a estreia de Leandro Amaral e Renato pelo Flamengo, o time do técnico Rogério Lourenço voltou a vencer, após quatro partidas, e encostou novamente no G4.
O Ceará dominou o meio de campo desde o início e, com a velocidade de Oziel pela direita, levava perigo ao gol de Marcelo Lomba. Logo aos 14 min, Michel cobrou uma falta forte do meio da rua e obrigou o goleiro rubro-negro a fazer uma bela defesa.
Para tentar fugir do bloqueio do Ceará, Rogério Lourenço contava com seus estreantes, mas os dois estavam completamente sem ritmo de jogo. O Flamengo só conseguia chegar perto do gol adversário quando Willians arrancava com a bola dominada, ou em uma jogada individual de Petkovic. A situação do Rubro-Negro no primeiro tempo era tão complicada que o goleiro Diego passou quase toda a primeira etapa se aquecendo, já que o ineficiente ataque da Gávea não fazia a bola chegar em suas mãos.
Somente aos 42 minutos, quebrando o ritmo sonolento do jogo, Willians arrancou em velocidade pela direita, pedalou na frente do zagueiro e foi derrubado por Anderson dentro da área. O árbitro marcou pênalti, bem cobrado por Petkovic: 1 a 0.
O segundo tempo começou muito truncado, tanto que as duas equipes não conseguiam chegar na área adversária e erravam muitos passes. O primeiro lance perigoso da etapa final aconteceu aos 19 min. Em uma falta distante da área, Renato tomou distância, chutou forte e só não entrou porque Diego estava atento e fez uma boa defesa.
Com pouca criatividade no meio de campo de ambas as equipes, o jogo foi se arrastando até o fim e após o apito final do árbitro, a torcida do Flamengo pôde, enfim, soltar o grito de vitória que há tempos estava engasgado na garganta.
BOTAFOGO VENCE E ENTRA NA ZONA DA LIBERTADORES
"Embalado pela sequência de três vitórias seguidas no Brasileirão, o Botafogo não sentiu a viagem para Goiânia, começou o jogo de igual para igual com o Atético Goianiense e teve a primeira iniciativa no ataque, com Jobson. O camisa 9 fez bonita jogada individual pela esquerda, driblou dois adversários e chutou para a defesa do goleiro Márcio. Com o susto, o Dragão equilibrou as ações no meio de campo e conseguiu conter o setor ofensivo alvinegro durante a primeira metade da etapa inicial.
Aos poucos o Rubro-Negro começou a tocar a bola, mas a marcação apertada do Glorioso a partir do próprio campo de frente não permitiu ao clube goiano criar efetivamente. Por sua vez, o Bota também não teve vida fácil na armação a maioria das subidas ofensivas foram feitas na base do talento de Maicosuel, que não se destacou ao ponto de desequilibrar a favor.
Jobson estava bem marcado, mas decidiu aparecer novamente aos 26 minutos, agora pela direita. Cruzamento após drible e bola na medida para Herrera, que cabeceou mal e mandou para fora. Daí até o término dos primeiros 45 minutos o Botafogo não teve chances claras de marcar, porém dominou as ações, beneficiado pelas falhas do clube de Goiânia nos passes.
Se para o Botafogo faltou chegar perto da meta antes do intervalo, a volta ao campo mostrou que a situação mudaria por completo no segundo tempo. Logo no minuto inicial, Alessandro serviu Somália pela direita e o lateral mostrou que é perito no canto. O camisa 2 achou Herrera livre na área, mas o argentino mandou rente à trave esquerda de Márcio.
Herrera estava em dívida, precisava retribuir Somália e o presente não demorou. Aos seis minutos, o atacante arrumou de peito para Somália, que bateu forte no canto esquerdo do goleiro e correu para o abraço. Faro de artilheiro apurado para quem atua como volante, apesar de vestir a camisa 10.
A resposta do Atético Goianiense foi avançar, mas inevitavelmente os espaços surgiram. A pelota até chegou a entrar aos 21, mas o lance teve impedimento marcado corretamente após Antônio Carlos tocar em bola desviada por Edno, que tinha o endereço da rede. Cinco minutos depois, Márcio fez grande defesa em chute de Edno, que recebeu belo lançamento de Jobson.
Mas o tempo era mesmo alvinegro e o minuto 37 mostrou isso. Maicosuel justificou o apelido de Mago e serviu Jobson com primor. De frente para Márcio, o camisa 9 conseguiu o drible e só teve o trabalho de empurar para a festa. Comemoração com dancinha, seis jogos de invencibilidade e sonho de voos maiores no Brasileirão."
(Vinícius Perazzini)
FONTES: Estadão.com.br / www.lancenet.com.br / globoesporte.com
ATLÉTICO-MG VOLTA A VENCER
Apesar de estar jogando fora de seus domínios, o Guarani começou pressionando e, em apenas seis minutos, levou perigo ao gol de Fábio Costa em duas oportunidades. Mas a resposta não demorou: aos 9, Diego Souza acertou a trave esquerda de Douglas. A partir daí, o confronto se equilibrou e os dois times passaram a se alternar no ataque.
O Atlético-MG voltou melhor no segundo tempo e dominou as ações ofensivas. Aos 22 min, Diego Tardelli recebeu passe do estreante Rafael Cruz e chutou cruzado para abrir o placar: 1 a 0.
Seis minutos depois, Tardelli recebeu outra boa bola na área, driblou um marcador e ampliou a vantagem: 2 a 0.
Os jogadores do Guarani reclamaram de impedimento no lance e o zagueiro Fabão foi expulso.
Aos 32 min, Obina recebeu cruzamento da esquerda e testou para o fundo da rede: 3 a 0.
Nos minutos finais, Mazola avançou livre em contra-ataque e chutou na saída de Fábio Costa para diminuir o placar: 3 a 1.
FLAMENGO VENCE NO SUFOCO
No jogo que marcou a estreia de Leandro Amaral e Renato pelo Flamengo, o time do técnico Rogério Lourenço voltou a vencer, após quatro partidas, e encostou novamente no G4.
O Ceará dominou o meio de campo desde o início e, com a velocidade de Oziel pela direita, levava perigo ao gol de Marcelo Lomba. Logo aos 14 min, Michel cobrou uma falta forte do meio da rua e obrigou o goleiro rubro-negro a fazer uma bela defesa.
Para tentar fugir do bloqueio do Ceará, Rogério Lourenço contava com seus estreantes, mas os dois estavam completamente sem ritmo de jogo. O Flamengo só conseguia chegar perto do gol adversário quando Willians arrancava com a bola dominada, ou em uma jogada individual de Petkovic. A situação do Rubro-Negro no primeiro tempo era tão complicada que o goleiro Diego passou quase toda a primeira etapa se aquecendo, já que o ineficiente ataque da Gávea não fazia a bola chegar em suas mãos.
Somente aos 42 minutos, quebrando o ritmo sonolento do jogo, Willians arrancou em velocidade pela direita, pedalou na frente do zagueiro e foi derrubado por Anderson dentro da área. O árbitro marcou pênalti, bem cobrado por Petkovic: 1 a 0.
O segundo tempo começou muito truncado, tanto que as duas equipes não conseguiam chegar na área adversária e erravam muitos passes. O primeiro lance perigoso da etapa final aconteceu aos 19 min. Em uma falta distante da área, Renato tomou distância, chutou forte e só não entrou porque Diego estava atento e fez uma boa defesa.
Com pouca criatividade no meio de campo de ambas as equipes, o jogo foi se arrastando até o fim e após o apito final do árbitro, a torcida do Flamengo pôde, enfim, soltar o grito de vitória que há tempos estava engasgado na garganta.
BOTAFOGO VENCE E ENTRA NA ZONA DA LIBERTADORES
"Embalado pela sequência de três vitórias seguidas no Brasileirão, o Botafogo não sentiu a viagem para Goiânia, começou o jogo de igual para igual com o Atético Goianiense e teve a primeira iniciativa no ataque, com Jobson. O camisa 9 fez bonita jogada individual pela esquerda, driblou dois adversários e chutou para a defesa do goleiro Márcio. Com o susto, o Dragão equilibrou as ações no meio de campo e conseguiu conter o setor ofensivo alvinegro durante a primeira metade da etapa inicial.
Aos poucos o Rubro-Negro começou a tocar a bola, mas a marcação apertada do Glorioso a partir do próprio campo de frente não permitiu ao clube goiano criar efetivamente. Por sua vez, o Bota também não teve vida fácil na armação a maioria das subidas ofensivas foram feitas na base do talento de Maicosuel, que não se destacou ao ponto de desequilibrar a favor.
Jobson estava bem marcado, mas decidiu aparecer novamente aos 26 minutos, agora pela direita. Cruzamento após drible e bola na medida para Herrera, que cabeceou mal e mandou para fora. Daí até o término dos primeiros 45 minutos o Botafogo não teve chances claras de marcar, porém dominou as ações, beneficiado pelas falhas do clube de Goiânia nos passes.
Se para o Botafogo faltou chegar perto da meta antes do intervalo, a volta ao campo mostrou que a situação mudaria por completo no segundo tempo. Logo no minuto inicial, Alessandro serviu Somália pela direita e o lateral mostrou que é perito no canto. O camisa 2 achou Herrera livre na área, mas o argentino mandou rente à trave esquerda de Márcio.
Herrera estava em dívida, precisava retribuir Somália e o presente não demorou. Aos seis minutos, o atacante arrumou de peito para Somália, que bateu forte no canto esquerdo do goleiro e correu para o abraço. Faro de artilheiro apurado para quem atua como volante, apesar de vestir a camisa 10.
A resposta do Atético Goianiense foi avançar, mas inevitavelmente os espaços surgiram. A pelota até chegou a entrar aos 21, mas o lance teve impedimento marcado corretamente após Antônio Carlos tocar em bola desviada por Edno, que tinha o endereço da rede. Cinco minutos depois, Márcio fez grande defesa em chute de Edno, que recebeu belo lançamento de Jobson.
Mas o tempo era mesmo alvinegro e o minuto 37 mostrou isso. Maicosuel justificou o apelido de Mago e serviu Jobson com primor. De frente para Márcio, o camisa 9 conseguiu o drible e só teve o trabalho de empurar para a festa. Comemoração com dancinha, seis jogos de invencibilidade e sonho de voos maiores no Brasileirão."
(Vinícius Perazzini)
FONTES: Estadão.com.br / www.lancenet.com.br / globoesporte.com
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