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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PARA OPOSIÇÃO, MORUMBI TERIA MAIS CHANCES NA COPA SEM JUVENAL


EDSON LAPOLLA CRÊ QUE POSTURA DE JUVENAL ATRAPALHA PLANOS DO SÃO PAULO

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Juvenal Juvêncio planeja disputar sua terceira eleição consecutiva e seguir no comando do São Paulo. Um dos argumentos usados para a permanência do dirigente na presidência é sua luta para colocar o Morumbi como um dos estádios da Copa do Mundo de 2014, luta que se alonga há anos. Porém, para Edson Franscisco Lapolla, o candidato da oposição, a ausência do mandatário poderia ajudar a situação da arena são-paulina.

"O afastamento dele faria com que tivéssemos uma chance. Dizer que só ele tem o contato político não é verdade", afirma o opositor em entrevista exclusiva ao Terra, que critica a postura de Juvenal. "O que ele defende pode até ser justo, mas a forma como ele faz está atrapalhando o São Paulo", diz.

Lapolla admitiu falhas na oposição do clube, explicando que a omissão apresentada nos últimos anos teve como origem justamente a tentativa de ter o Morumbi no Mundial de 2014. "Dizemos que foi consciente. Era para não prejudicar o São Paulo em uma luta maior, que era levar o Morumbi à Copa do Mundo", comentou.

A postura passiva nos últimos anos fez com que Juvenal dissesse que a oposição nem existiria. Segundo o candidato da chapa desafiante, isso mudou. "Ele vai ver agora se a oposição não existe. Ele já está vendo", avisa Lapolla.


Confira a entrevista com Edson Francisco Lapolla:

Terra: Um dos argumentos usados pelo Juvenal é lembrar a administração Laudo Natel, que durou anos em prol da construção do Morumbi. Não é válido que o Juvenal também fique mais um mandato para que possa discutir a presença do Morumbi na Copa do Mundo de 2014?

Edson Francisco Lapolla: Se comparar ao Laudo Natel é um absurdo. A situação era diferente naquele momento. Era uma luta fazer o Morumbi. Hoje o futebol gera muito dinheiro. O afastamento dele faria com que tivéssemos uma chance. Dizer que só ele tem o contato político não é verdade. Veja a ótima atuação do Ataíde Gil Guerreiro no Clube dos 13 (diretor executivo da entidade), que pode não dar certo devido a essa ciumeira. Estamos com inimigos em tudo quanto é lugar. O que ele defende pode até ser justo, mas a forma como ele faz está atrapalhando o São Paulo. Parceiros como a Patrícia Amorim agora estão contra ele. É só ver como falou com o Flamengo quando recebeu a taça.

Terra: O São Paulo se caracterizou pela alternância de poder e por uma relação saudável entre oposição e situação. Por que houve essa diminuição na ação da oposição e como era sua participação neste tempo?

Edson Francisco Lapolla: Em 1985 fui um dos fundadores do grupo Participação (atual situação), que era uma reunião de pessoas que participam da área social. Passamos pelas gestões da época e tínhamos algumas coisas a colocar. O Juvenal não fazia parte. Fiquei até 2005, ainda na gestão do Marcelo Portugal Gouvêa. Eu e sete amigos, que não concordávamos com algumas coisas, deixamos e fomos para a oposição. Trabalhamos para tentar eleger o Marcelo Martinez (em 2005), depois o Aurélio Miguel (em 2008), mas não fomos felizes.

Nesses últimos dois anos houve essa falha, mas dizemos que foi consciente. Era para não prejudicar o São Paulo em uma luta maior, que era levar o Morumbi à Copa do Mundo. Nós fizemos oposição de 1990 a 2002, quando exigíamos ver contratos, queríamos ajudar o clube. Desde então diminuímos essa ação para não prejudicar o clube. Mas ele vai ver agora se a oposição não existe. Ele já está vendo.

Analisando depois, estamos conscientes de que erramos muito. Temos a pecha de que o São Paulo não tem oposição, de que ele comanda tudo, e isso é ruim para a imagem do clube. temos nossa parcela de culpa pela omissão. Agora vamos voltar a fazer o que é melhor para o clube.

Terra: A centralização do poder foi um dos principais erros do Juvenal?

Edson Francisco Lapolla: Foi o principal defeito dele. Ultimamente, a forma como tem se comunicado com a imprensa. Foram três vezes nos últimos três meses. Cada dia que ele fala é um problema para o São Paulo. Não é fácil ser presidente de um clube como o São Paulo. É um desgaste natural. Ele participa da vida política do clube desde 1984. Minha sugestão é de que está na hora de descansar.

Terra: Você considera que o Juvenal traiu o São Paulo?

Edson Francisco Lapolla: Essa palavra é forte. Ele não está fazendo isso sozinho. Está maculando a imagem do São Paulo. É só ver com o torcedor. Ele faz bravata, mas não vive o clube. Eu estou no clube todo dia. Não vou no Pinheiros, no Paulistano ou na fazenda. Criei meus filhos aqui e agora crio meu neto.

Tenho certeza de que a imagem dele está atrapalhando o São Paulo. É uma questão de cair a ficha e ver.

VALDIVIA CELEBRA FIM DAS DORES E REVELA CONVERSA COM FELIPÃO E DIRETORIA


VALDIVIA CONCEDE ENTREVISTA COLETIVA NA ACADEMIA DE FUTEBOL. MEIA VOLTOU A JOGAR NO DOMINGO

Foi mais de um mês de espera, mas o torcedor palmeirense enfim viu o retorno do meia Valdivia aos gramados no domingo passado, no empate sem gols com o Mogi Mirim pelo Campeonato Paulista. Elogiado pelo técnico Luiz Felipe Scolari após essa atuação e também depois da vitória por 2 a 1 sobre o Comercial-PI pela Copa do Brasil, o chileno comemora a nova fase sem dores e sem polêmicas.

“Fiz uma pré-temporada diferente dos outros jogadores, isso tem me deixado bastante tranquilo, porque tenho uma base pro que vai significar o ano todo”, comentou o ‘Mago’, que jogou cerca de 65 minutos em cada um dos dois jogos dos quais participou oficialmente em 2011. “Os 90 minutos vão vir aos poucos, o importante é que eu estou jogando sem sentir dor nenhuma”.

No fim do ano passado, Valdivia passou por sucessivos problemas físicos, o principal deles uma fibrose na coxa direita. A rápida atuação do chileno em algumas partidas e sua longa ausência posterior – seu último jogo em 2010 foi no dia 10 de novembro – acabaram gerando inúmeros problemas ao jogador, que foi questionado e cobrado publicamente por antigos diretores e chegou a ter rusgas com Felipão.

Para Valdivia, a boa fase em 2011 passa obrigatoriamente pelo fim de seus atritos com as instâncias superiores do clube. “As pessoas que entraram agora são super gente boa, respeitam todo mundo, e é isso que o jogador quer. O pessoal que entrou cobra do mesmo jeito, mas com respeito, e a gente dá conta do recado. Meu relacionamento é bom com todo mundo, e eu quero melhorar essas polêmicas de lesão”, disse o chileno, referindo-se à entrada da nova diretoria liderada pelo presidente Arnaldo Tirone.

ARTILHEIRO EM 2011, ATACANTE QUER GOLS NO MORUMBI



DAGOBERTO JÁ FEZ CINCO ESTE ANO, MAS APENAS UM NO ESTÁDIO SÃO-PAULINO. DOMINGO O RIVAL É O PALMEIRAS

O atacante Dagoberto é o principal artilheiro do São Paulo na temporada. No entanto, o camisa 25 quer melhorar seu desempenho dentro do Morumbi. Afinal, dos cinco gols marcados pelo jogador, quatro foram longe do estádio são-paulino. O único diante da torcida tricolor foi na vitória sobre o São Bernardo por 3 a 0, no dia 19 de janeiro.

Depois, todos fora do Morumbi. No triunfo sobre o Americana por 4 a 3, Dagoberto deixou sua marca duas vezes no Décio Vitta. Feito que se repetiu na Copa do Brasil. Em Campina Grande, o atacante foi um dos responsáveis pela vitória sobre o Treze-PB por 3 a 0 ao marcar dois gols. Fernandinho completou o placar.

“Temos a consciência que não fomos bem nos clássicos em 2010, não fizemos por merecer. Mas agora é outro ano, outra história. Nosso time está muito bem preparado para conquistar estes três pontos no domingo e continuar com este bom momento que estamos vivendo”, ressaltou Dagoberto.

Dagoberto chegou ao São Paulo em 2007 e conquistou dois títulos brasileiros – 2007 e 2008. Com a camisa do Tricolor, ele já disputou 193 jogos e marcou 44 gols. No ano passado, o são-paulino foi o artilheiro com 15. No domingo, ele estará em campo diante do Palmeiras. Bom momento para ele voltar a marcar no Morumbi. A torcida estará apoiando.

SANTOS E GANSO FAZEM AVANÇOS EM REUNIÃO, MAS NÃO CHEGAM A ACORDO

A diretoria do Santos e o meia Paulo Henrique tiveram uma nova reunião para discutir o plano de carreira do jogador, nesta sexta-feira, em São Paulo. E, apesar de não terem chego a um acordo definitivo, as duas partes deixaram o encontro otimistas por um desfecho positivo da negociação e a renovação contratual de Ganso.

Com o seu vínculo atual válido até 2015, o camisa 10 santista deve ter o seu contrato ampliado e receber um reajuste salarial, que não tenha ligação com a utilização de sua imagem, como acontece no plano de carreira vigente do atacante Neymar.

Isto porque, Paulo Henrique segue com 100% de seus direitos de imagem, diferentemente de Neymar, que cedeu 30% desses direitos ao clube. Sem a cessão de seus direitos de imagem, Ganso irá continuar negociando individualmente os seus contratos de marketing - atualmente o atleta tem acordo com cinco empresas.

Com a apresentação da nova proposta da cúpula alvinegra, após algumas ofertas rejeitadas pelo meia, as duas partes devem voltar a se reunir na semana que vem. A tendência é que os dois lados discutam os detalhes do contrato - o staff de Paulo Henrique tenta abaixar a sua multa rescisória para o exterior, avaliada em 50 milhões de euros (cerca de R$ 115 milhões) -, possivelmente fechando o plano de carreira de Ganso.

LIBERTADORES: GRÊMIO JOGA BEM, MAS LEVA VIRADA NA COLÔMBIA E PERDE LIDERANÇA



JUNIOR BARRANQUILLA BUSCOU A VIRADA CONTRA O GRÊMIO E SE MANTEVE 100%
Depois de abrir o placar, o Grêmio cedeu a virada ao Junior Barrinquilla, na Colômbia, e foi derrotado por 2 a 1. Foto: EFE
Foto: EFE

O Grêmio foi melhor que o adversário durante boa parte do jogo desta quinta-feira, mas saiu derrotado por 2 a 1 pelo Junior Barranquilla, da Colômbia, fora de casa, pela segunda rodada da Copa Libertadores. Borges abriu o placar logo nos primeiros minutos para os gaúchos; porém, o time anfitrião contou com gols de Hernández e Viáfara para virar o confronto, roubar a liderança do rival e se manter com 100% de aproveitamento no Grupo 2.

Agora, a equipe do técnico Renato Gaúcho soma três pontos e ocupa a segunda colocação, atrás exatamente do Junior. O peruano León de Huánuco, próximo adversário gremista, tem o mesmo número de pontos, mas perde no saldo de gols. O Oriente Petrolero, da Bolívia, segura a lanterna sem nenhum ponto.

A não ser por um período em que recuou demais na primeira etapa, o Grêmio dominou a partida em Barranquilla. Bem postado na marcação e com jogadas rápidas na frente, o time brasileiro não teve um pênalti marcado a seu favor e quase contou com um gol de placa de Rodolfo no segundo tempo, quando o zagueiro tentou encobrir o goleiro do meio de campo e mandou a bola por cima do travessão com muito perigo.