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quarta-feira, 18 de maio de 2011

PEIXE CORRE ATRÁS DE REFORÇOS. BORGES E ZÉ ROBERTO SÃO AS PRIORIDADES

Atacante, que está no Grêmio, é o nome pretendido para ser parceiro de Neymar. Zé Roberto disse que, se voltar ao Brasil, será para a Vila

Enquanto o Santos, após ser bicampeão paulista, luta por classificação às semifinais da Taça Libertadores (depende de um empate com o Once Caldas, nesta quarta-feira, às 22h - horário Brasília - no Pacaembu), a diretoria alvinegra se mexe para reforçar a equipe para a disputa do Campeonato Brasileiro. O atacante Rychelly, ex-Santo André, e o meia Roger, ex-Oeste, já chegaram para compor o grupo. Agora, o Peixe quer "titulares".

Para o meio de campo, Zé Roberto, cujo contrato com o Hamburgo-ALE acabou, é o alvo. Para o ataque, o clube mira Borges, do Grêmio. O presidente alvinegro, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, já conversou com Zé. Até o fim deste mês, um representante do jogador irá se reunir com a diretoria do Peixe para acertar os detalhes.

- Já houve contato entre pessoas do Santos e os meus representantes. Ficamos de conversar novamente. Gostaria de voltar ao Brasil e, minha prioridade, numa volta, é o Santos. Mas também há possibilidade de permanência aqui na Europa - afirmou o jogador, em entrevista à Rádio Globo. O Galatasaray-TUR já manifestou interesse em contratá-lo.

Borges não vem sendo aproveitado no Grêmio

(Foto: Eduardo Ceconi/Globoboesporte.com)

Já Borges tem contrato com o Grêmio até o fim de 2012. Ele não está mais sendo utilizado pelo técnico Renato Gaúcho, mas a diretoria tricolor não aceita liberá-lo sem ser ressarcida. Por isso, não comenta a possibilidade de negociação, pois não deseja desvalorizar o jogador. Borges e o técnico santista Muricy Ramalho são empresariados pelo mesmo agente, Márcio Rivelino, o que pode facilitar a negociação com o Peixe.

A contratação de atacantes é prioridade do Alvinegro Praiano. O clube precisa repor as saídas de Keirrison, Zé Eduardo e Maikon, cujos contratos vencem em junho.

Diego e Robinho para o centenário

Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro disse que tem a esperança de repatriar Diego e Robinho para o ano que vem, quando o clube completa 100 anos. A dupla, que brilhou entre 2002 e 2004, acabando com um jejum de 18 anos, seria a grande jogada da diretoria para marcar as comemorações. As conversas com Diego ainda nem começaram. Mas com Robinho já houve contatos.

- Liguei para o Robinho no aniversário dele e ele falou que no ano do centenário está de volta. Não sei se falou de brincadeira ou entusiasmado. Mas acredito ser possível este retorno. O apetite é mútuo. O Santos quer o Robinho e o Robinho quer o Santos

ASSUSTADO COM PROTESTOS, LUCAS DIA QUE VAI CRESCER COM PRESSÃO

O meia Lucas, embora seja considerado uma das maiores promessas do São Paulo nos últimos anos, não foi poupado das críticas da torcida após a eliminação na Copa do Brasil e a crise que se iniciou no clube. No entanto, segundo o meia, o fato não deve interferir em seu desempenho daqui para a frente. Pelo contrário. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, ele falou sobre as cobranças e disse que vai melhorar com elas.

- Não queria estar passando por isso, o time não estava mal. Lideramos o Paulistão, mas perdemos para o Santos, que foi campeão e tudo mudou. Contra o Avaí, não acertamos, e, de uma hora para outra mudou tudo. Mas estou preparado para isso, serve para o meu desenvolvimento e vou crescer muito com isso - disse o meia.

- Até estranho eu falar isso, mas, para minha vida, minha carreira, essa parte de derrota, crise, é fundamental para mim, para amadurecer, refletir, para tentar tirar pelo lado positivo. Tentar crescer, porque quem nunca perdeu não sabe o valor real da vitória - completou o camisa 7.

Na última segunda-feira, parte de uma facção organizada do clube foi ao CT da Barra Funda protestar. Lançaram pipoca e cachaça e chegaram a chutar o carro do volante Jean, com gritos de "time pipoqueiro". O meia disse que a situação o assustou.

- O protesto me assustou, sim, nunca tinha passado por isso, ainda mais quando fiquei sabendo o que fizeram com o carro do Jean. Mas a torcida está no seu direito, sempre nos apoia, o problema é quando coloca em risco nossa integridade física. Mas temos de trazer a torcida para nosso lado de novo - afirmou o meia são-paulino.