Edu Dracena considera carta enviada pelos uruguaios à Conmebol como estratégia para pressionar arbitragem para o segundo jogo da decisão
Muricy Ramalho na partida do Santos contra o
Peñarol
(Foto: Reuters)
O Peñarol enviou, na última quinta-feira, uma carta à Confederação Sulamericana de Futebol (Conmebol) solicitando a suspensão do técnico Muricy Ramalho. Os uruguaios ficaram descontentes com a atitude do treinador do Santos, que conversou com o árbitro paraguaio Carlos Amarilla durante o intervalo do primeira jogo da final da Libertadores, na última quarta. A diretoria carbonera alega que o Muricy influenciou no resultado da partida, um empate sem gols em Montevidéu. O Peixe, no entanto, não dá créditos ao protesto.
- Nem chegamos a tratar desse assunto. Eles estão querendo tirar o foco do empate. Até porque o juiz não influenciou em nada na partida. Ele apitou normalmente o segundo tempo também, assim como fez durante o primeiro – defendeu Edu Dracena, que acompanhou a partida fora de campo, por cumprir suspensão.
O capitão santista acredita que a carta não passa de uma manobra do Peñarol para pressionar o juiz argentino Sergio Pezzota, escalado para apitar a partida decisiva na próxima quarta, às 21h50m, no Pacaembu.
- Foi mais a parte deles para querer pressionar o árbitro que for apitar aqui. Já estão querendo antecipar uma situação em que o próximo juiz venha para São Paulo e se sinta pressionado.
FONTE: www.noticiasdosantos.com.br