Vínculo tem validade por três anos e multa milionária em caso de rescisão. Presidente aguarda chegada do argentino para selar acordo definitivo
Martinuccio, do Peñarol, tenta sair da marcação do santista Adriano, na final da Libertadores (AP)
O atacante argentino Alejandro Martinuccio, do Peñarol-URU, está muito próximo de ser anunciado como novo reforço do Palmeiras. Um pré-contrato assinado pelo jogador já está nas mãos do clube e é válido por três anos. Seu atual vínculo com o Peñarol termina em 31 de julho, mas o Verdão espera contar com ele antes do fechamento da janela de transferências, no próximo dia 20. Para se proteger, o clube utilizou a mesma medida da contratação de Maikon Leite: uma multa altíssima para evitar problemas. No caso de Martinuccio, tal multa está na casa dos R$ 50 milhões.
- Existe isso, sim (pré-contrato e multa), então vamos aguardar. Sempre sou otimista, mas vamos esperar o jogador chegar aqui antes de confirmar qualquer coisa – afirmou o presidente Arnaldo Tirone, ao Globoesporte.com.
O clube já se acertou com o grupo de empresários que é dono dos direitos econômicos de Martinuccio. O Peñarol diz que tem prioridade na aquisição de tais direitos, mas já não conta mais com ele para a sequência da temporada. O argentino deixou o Uruguai nos últimos dias e não foi mais encontrado. Por lá, a notícia é de que o atacante se apresenta no dia 2 de agosto ao Verdão.
O Palmeiras crê que não terá problemas em apresentar o atacante em agosto, após o fechamento da janela, pois Martinuccio estaria sem contrato com o Peñarol e a transferência não seria considerada internacional. Para que ele venha antes, o Verdão teria de pagar uma compensação ao clube uruguaio.
O fato é que o acordo existe e só será quebrado mediante pagamento da multa. Outros clubes interessados, como o Fluminense, ainda acreditam na contratação de Martinuccio. Italianos, como o Catania, viram o negócio esfriar. A tendência é que o destaque do Peñarol na Libertadores vista mesmo a camisa alviverde.
Maikon Leite, apresentado há cerca de dez dias, assinou pré-contrato semelhante no início do ano. O valor para a quebra do acordo chegava aos R$ 136 milhões para o mercado internacional.
FONTE: www.globoesporte.com