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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

100 ANOS DE ESPORTE CLUBE NOROESTE DE BAURU

Vamos parar de hipocrisia...
Toda e qualquer instituição que completa 100 anos de vida deve ser parabenizada.
No mundo competitivo em que vivemos se tornar “centenário” é uma tarefa de extrema dificuldade para qualquer organização, ainda mais para um clube de futebol!
Parabéns também pelo belo estádio que vocês conquistaram, ele é de suma importância para todas as atividades desportivas da cidade...
Com certeza nos próximos cem anos esse glorioso clube conquistará a América, através da taça Libertadores, e vários títulos internacionais!
Parabéns...
Glorioso ESPORTE CLUBE NOROESTE DE BAURU!!!

O estádio


Conheça a história do E.C. Noroeste

Fundado em 1º de setembro de 1910, com o nome de Sport Club Noroeste, o alvirrubro de Bauru teve como primeiro presidente o engenheiro Carlos Gomes Nogueira. Entre os primeiros sócio-beneméritos do clube estão figuras importantes de Bauru, como Alfredo de Castilho, Eduardo Vergueiro de Lorena (prefeito da cidade entre 1925-26 e 1929-25/10/30), Ernesto Monte (Prefeito de 1938-41), Otávio Pinheiro Brisolla (prefeito- 1918-21 e 1948-52), entre outros.
O primeiro confronto da história do Noroeste foi contra um selecionado da cidade de São Manuel. Vitória por 1 a 0.
O estádio Alfredo de Castilho é inaugurado em 1º de agosto de 1935, com um jogo entre o Norusca e o Campinas F.C. Placar final: derrota noroestina pela contagem mínima.
Alfredo de Castilho foi diretor da E.F. Noroeste do Brasil entre maio de 1925, nomeado pelo presidente Artur Bernardes, e 1929 e de 1934 até março de 1937. Faleceu em 1947.
O primeiro título estadual foi do Campeonato do Interior de 1943. Na final, disputada em dois jogos contra o Guarani de Campinas, o Noroeste levou a melhor.
Os jogos foram disputados no Estádio do Pacaembú e após vencer o primeira partida com um gol do ponta-esquerda Fontes, o Norusca segurou o 0 a 0 no segundo jogo. Os heróis de 43 foram: Amélio, Xande e Irineu Pé de Boi; Balbino, Sérgio e Chocolate; Lamonica, Crisanto, Adolfrizis, Cirilo e Albércio ou Fontes.
O profissionalismo chegou em 1948. Em março, Anísio, Xandu, Chocolate, Tuim, Ferreirinha e Julinho foram os primeiros alvirrubros inscritos como jogadores profissionais. O Norusca passou então a ter dois times: um profissional, que disputaria o Campeonato Paulista e outro para jogar o Amador de Bauru.
O primeiro campeonato da 2a Divisão disputado pelo Noroeste foi o do próprio ano de 48. Após altos e baixos, o time terminou na terceira posição da série branca do Campeonato. O Linense foi o campeão, mas perdeu o acesso para o XV de Piracicaba, após um triangular que contou ainda com a participação do Rio Pardo.
O primeiro título da 2a Divisão veio em 1953. Após conquistar o título da Série Verde do Campeonato, o Norusca, em uma campanha heróica, conquistou o título da Segundona, passando por cima do América de Rio Preto, da Ferroviária de Araraquara, do Paulista de Jundiaí, do Marília e do Bragantino. Foram oito vitórias em dez jogos, que renderam o primeiro acesso da história do Noroeste à divisão de elite do futebol paulista. O título foi assegurado com uma vitória por 2 a 0 sobre o Marília, no Alfredão. Festa na cidade.
O time de 53 era formado por Sidney, Osvaldo e Villa; Nelson Faria, Mingão e Amaro; Colombo, Zeola, Brotero, Ranulfo e Luiz Marini. O técnico era José Pavesi, que faleceu pouco antes do último jogo do primeiro turno da fase decisiva, contra o Bragantino.
O maior susto da história do Noroeste ocorreu no dia 23 de novembro de 1958. A partida era contra o São Paulo de Poy, Mauro Ramos de Oliveira e Dino Sani, no Estádio Alfredo de Castilho. Aos 25 minutos do primeiro tempo, a geral está em chamas.
O incêndio consumiu as populares do Alfredão e causou pânico no público presente. O fogo ainda atingiu algumas casas, que ficavam nas proximidades. Cinco pessoas ficaram feridas.
Quanto ao jogo, ele foi retomado em 9 de dezembro, no campo do Bauru Atlético Clube. Resultado: 3 a 1 para o Tricolor paulista.
O Norusca só pode mandar seus jogos em sua casa novamente no dia 5 de julho de 1960. Vitória do alvirrubro sobre o Palmeiras por 3 a 2. Só que o estádio agora era tinha outro nome: Ubaldo de Medeiros.
O novo estádio só voltaria a se chamar Alfredo de Castilho em 1964, com o Golpe Militar. Explica-se: Medeiros tinha sido partidário do governo João Goulart. Oficialmente, alegou-se que não se poderia dar nomes de pessoas vivas a obras públicas.
No mesmo ano de 1960, a melhor campanha do Noroeste no Paulistão: 17 vitórias, seis empates e 11 derrotas. O quinto lugar, junto com o Guarani e o desabrochar de dois craques: Toninho Guerreiro e Zé Carlos.
Em maio de 1964, a primeira vigem internacional. Uma excursão para um torneio em Cochabamba, na Bolívia. Vitórias sobre o Jorge Wilstermann (2 a 1), São José de Oruro (4 a 0) e Aurora, então campeão boliviano (4 a 0)
O interesse pelo futebol alvirrubro na Bolívia justifica-se pelo grande número de amistosos que o Norusca disputava na região da fronteira.
A primeira queda do time veio em 66. Depois de uma fraca campanha, o time bauruense decidiu sua sorte em um jogo de desempate contra o Guarani, no Pacaembú. Resultado: 3 a 1 para o Bugre, debaixo de muita chuva.
O Noroeste voltaria a divisão principal do futebol paulista apenas em 1970. Na fase final o alvirrubro passou pelo Bragantino (2 a 1) e Nacional. Contra o time da Capital, após um empate em um gol no primeiro jogo, o Norusca, com um gol de Fedato, garantiu o acesso e o fim do drama da Segundona.
O próximo passo era encarar o Paulistinha, criado pela Federação Paulista de Futebol, como uma seletiva para os times do interior. Os classificados teriam o direito de disputar a fase mais importante do Campeonato, o Paulistão.
O Noroeste só voltaria a enfrentar os grandes clubes do estado no ano de 74, após garantir a última vaga no Paulistinha de 73. O primeiro jogo do Paulistão 74 foi contra o Santos, na Vila Belmiro. 2 a 1 para o Peixe. No final do campeonato, um honroso décimo lugar.
Nas campanhas seguintes, o time alternou bons e maus resultados. Ao mesmo tempo, um garoto ia surgindo nas categorias de base do clube. Era Baroninho que, mais tarde, ganharia destaque no futebol nacional.
Em 78, o Norusca parte para a disputa do Campeonato Brasileiro, a primeira e única vez que o time disputa a Primeira Divisão.
A grande contratação para o camponato, foi Jairzinho, o "Furacão de 70". O Brasileirão daquele ano registrou a incrível marca de 74 clubes, divididos em seis grupos. O time se classifica na repescagem da primeira fase, mas é eliminado na segunda, por Grêmio e Palmeiras. No geral, a 28a colocação.
Os "bons tempos" do Noroeste durariam até 81, quando o time volta a ser rebaixado para a Segundona. O time volta à elite paulista em 84.
O time volta a cair em 85, subindo novamente em 86. Neste período o time bauruense ficou conhecido como "io-io" (sobe e desce).
O time vai se mantendo até 93, quando é novamente rebaixado, após uma derrota para o Mogi Mirim por 4 a 2, com direito a gol do meio do campo de Rivaldo. Em 94 o clube disputa a recém criada Série A2. O time vai mal no Campeonato e acaba rebaixado para a Série A3.
O clube fica apenas um ano na Terceirona. Após uma excelente campanha, o Norusca conquista o título (1995) e volta à A2.
Em 1999 o a equipe faz uma das piores campanhas de todos os tempos e cai novamente para A3.
Em 2004, após uma excelente campanha, o Norusca conquista o acesso para a série A2.
De forma brilhante em 2005, após 12 anos nas fases intermediárias, volta a seu lugar de destaque, a Primeira Divisão do Campeonato Paulista de Futebol, o Paulistão, ícone do futebol mundial, assegurando também sua vaga no Brasileirão da série C. No mesmo ano, o time conquista o campeonato da Federação Paulista de Futebol levando-o a Copa do Brasil.

ATÉ ELE TEM ESTÁDIO!!!!


CARPEGIANI SERÁ APRESENTADO NESTA SEGUNDA PELO SÃO PAULO

O São Paulo apresentará oficialmente nesta segunda-feira um técnico que tem um dos melhores aproveitamentos da história do clube: Paulo César Carpegiani. Em sua passagem em 1999, o técnico conseguiu números expressivos, deixando para trás Telê Santana e Muricy Ramalho, entre outros.
Na primeira vez em que teve a oportunidade de comandar o São Paulo Futebol Clube, Carpegiani conquistou nada menos que 64,2% dos pontos disputados em suas 67 partidas. No total, foram 40 vitórias, nove empates e 18 derrotas, segundo dados do próprio clube.
Telê Santana, grande ídolo da torcida e comandante do bicampeonato mundial em 1992 e 1993, comandou o Tricolor em 412 jogos, mas conquistou números menos expressivos que o novo treinador: foram 198 vitórias, 122 empates e 92 derrotas, com 57,9% de aproveitamento.
Mais recentemente, Muricy Ramalho conseguiu levar o time ao tricampeonato brasileiro, nos anos de 2006, 2007 e 2008. Mesmo sendo o único técnico da história a conseguir tal feito, seus números também não superam os de Carpegiani: 63,3% dos pontos disputados, em 364 jogos (197 vitórias, 101 empates e 66 derrotas).
Em nota publicada em seu site oficial, o São Paulo exalta os números do novo comandante e aproveita para confirmar que sua apresentação oficial será realizada nesta segunda-feira.
Com isto, Carpegiani poderá treinar a equipe tricolor já no duelo desta quarta-feira contra o Vitória. O jogo será disputado na Arena Barueri, por conta de um show que será realizado no Estádio do Morumbi no mesmo dia da partida.