SÃO PAULO: NA ESTREIA, ALEX SILVA PEDE "ESPÍRITO DE LIBERTADORES"

TRICOLOR ENFRENTARÁ NESTA QUARTA-FEIRA À NOITE O TREZE-PR PELA COPA DO BRASIL

Após fazer o reconhecimento do gramado do Estádio Amigão, em Campina Grande, na noite desta terça-feira, o zagueiro Alex Silva disse que não tem campo ruim ou qualquer outro motivo para justificar uma má estreia do São Paulo na Copa do Brasil, nesta quarta-feira, diante do Treze.

O “Mosntro”, como é chamado pela massa tricolor, evoca o espírito Libertadores antes da estreia do time após oito anos ausente da competição.

“Não tem que reclamar do vestiário, do campo, das condições. Todo mundo começou no terrão e o que encontramos aqui é exatamente como na Libertadores. Temos que encarar a Copa do Brasil exatamente como a Libertadores. Com raça e muita atenção”, afirmou o zagueiro, que teve a companhia de Miranda e Rhodolfo no treino desta terça.

Alex Silva acredita que o time chega bem para a estreia, mas faz um alerta. “Competições com mata-mata não pode ter vacilo, não pode ter desatenção. São jogos decisivos e difíceis e tudo que já erramos tem que servir pra não ser repetido. Estamos bem, agora reforçado pelos meninos da seleção, e acredito que podemos fazer um grande jogo.”

FONTE: www.terra.com.br

LIBERTADORES: SANTOS EMPATA EM SUA ESTREIA

DEPORTIVO TÁCHIRA     0   X   0     SANTOS

COM POLÊMICA E "INOVAÇÕES" DE ADILSON, SANTOS EMPATA NA ESTREIA

Foto: EFE

A estreia do Santos na Copa Libertadores não foi animadora. Nesta terça-feira, a equipe paulista enfrentou o Deportivo Táchira em San Cristobal, na Venezuela, e empatou por 0 a 0, em partida marcada pelo esquema de jogo inusitado implementado por Adilson Batista e por erros da arbitragem. No primeiro tempo, o time brasileiro viu dois erros do juiz em lances capitais: um pênalti e um gol invalidados incorretamente.

Mal acabou o Sul-Americano Sub-20, os garotos Neymar e Danilo já surgiram na equipe titular do Santos. Cansados, pouco conseguiram produzir. Eles formaram o incomum esquema de Adilson Batista, que usou três homens de marcação: Arouca, Rodrigo Possebon e Danilo. Pará atuou na lateral direita, apesar do retorno do atleta da Sub-20, que é da posição.

A criação do time ficou por conta de Elano, que municiou a dupla de ataque formada por Neymar e Diogo - que nunca jogaram juntos antes desta terça. Keirrison e Zé Eduardo, mais usados durante o Campeonato Paulista, ficaram no banco como opção, assim como Maikon Leite.

As substituições do treinador também pouco surtiram efeito. O Santos contou com Adriano, Zé Eduardo e Alex Sandro, que não conseguiram mudar o panorama do segundo tempo da partida, em que o Deportivo Táchira foi superior.

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CANSADO, NEYMAR MOSTRA QUE "NÃO É MÁQUINA" E TEM ATUAÇÃO APAGADA

Após brilhar no Sul-Americano, Neymar passa em branco na Libertadores

Foto: EFE

O atacante Neymar era a principal esperança do Santos para atropelar o Deportivo Táchira na Venezuela, mas teve uma atuação apagada e decepcionou o torcedor alvinegro, que esperava uma exibição de gala após o jogador brilhar no Sul-Americano Sub 20 com a Seleção Brasileira. O time paulista apenas empatou sem gols com a equipe local em sua estreia na Copa Libertadores.

O que se viu no Estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, foi um Neymar cansado e cometendo diversos erros incomuns para um atleta da qualidade dele. "Apesar de jovem, o Neymar é um ser humano, não é uma máquina", afirmou o técnico Adilson Batista, minimizando a má jornada do atleta.

De fato, a atuação do camisa 11 não foi das mais memoráveis. Neymar perdeu 12 bolas ao longo do confronto, sendo o líder do quesito no embate. Os segundos jogadores que mais vacilaram foram os adversários Edgar Pérez e Hernandes, com nove perdas. Do lado santista, os "vice-campeões" foram Arouca, Elano e Danilo, com quatro.

O excesso de erros de Neymar não para por aí. O atleta desperdiçou 100% de suas finalizações, cruzamentos e viradas de jogo (duas, um e uma, respectivamente), deu quatro dribles errados de oito tentativas, falhou em oito passes (acertou 29) e não deu nenhum lançamento no confronto.

Contudo, a noite infeliz do camisa 11 é bastante justificável. Visivelmente cansado após enfrentar uma verdadeira "maratona", Neymar entrou em campo com a Seleção na madrugada do último domingo, atuou durante os 90 minutos da partida contra o Uruguai, foi campeão e artilheiro do Sul Americano e viajou na sequência para a Venezuela.

"No domingo, eles (Neymar, Alan Patrick, Danilo e Alex Sandro, jogadores santistas campeões com a Seleção Sub 20) comemoraram, viajaram, chegaram e almoçaram. Fizeram apenas um regenerativo em seguida e o adversário estava descansado, esperando a gente há uma semana. São coisas que precisamos analisar", justificou Adilson Batista.

Para completar, Neymar ainda sentiu a falta de entrosamento com seu companheiro de ataque, o ex-flamenguista Diogo. A prova disso é que os dois, que nunca haviam jogado juntos e atuaram lado a lado no duelo por quase 70 minutos, trocaram apenas um passe. Zé Eduardo, que substituiu Diogo e ficou em campo por cerca de 25 minutos, trocou o dobro.

Agora, o Santos, que está no Grupo 5 da competição continental, volta a jogar pelo torneio apenas no dia 2 de março, quando enfrenta o Cerro Porteño, na Vila Belmiro, às 19h30 (de Brasília). O outro time da chave é o Colo Colo, do Chile.

Confira números de Neymar contra o Deportivo Táchira:

Cruzamentos - 1 errado

Desarmes - nenhum

Dribles - 8 (4 certos e 4 errados)

Faltas - 6 (2 cometidas e 4 recebidas)

Finalizações - 2 erradas

Lançamentos - nenhum

Passes - 37 (29 certos e 8 errados)

Perdas de Bola - 12

Viradas de Jogo - 1 errada

Posse de Bola - 1m33s

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