Luís Álvaro de Oliveira quer que os clubes tenham mais participação na CBF e usou os títulos mundiais conquistados entre 58 e 70 como argumento
Ricardo Teixeira deixou nesta segunda-feira a presidência da CBF e abriu uma grande oportunidade de mudanças no comando do futebol brasileiro. Bem de perto de toda a história, o presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira, não quer perder a chance e já lembra o passado para começar uma verdadeira reformulação na administração.
Visto como um dos melhores dirigentes do futebol atual, Luís Álvaro vê um momento mais propício para a união dos clubes brasileiros, algo que sempre é discutido mais acaba nunca saindo do papel. O presidente santista até acabou se colocando como um dos possíveis responsáveis para promover estas conversas.
"Faltava um fato político concreto como esse, a saída do presidente da CBF que tinha como característica fundamental focar na seleção. Agora os clubes tem uma oportunidade de voltar a conversar. É recorrente a insatisfação dos clubes com a entidade máxima do futebol brasileiro, sempre muito focada na seleção e nos resultados econômicos dos amistosos", disse.
Visto como um dos melhores dirigentes do futebol atual, Luís Álvaro vê um momento mais propício para a união dos clubes brasileiros, algo que sempre é discutido mais acaba nunca saindo do papel. O presidente santista até acabou se colocando como um dos possíveis responsáveis para promover estas conversas.
"Faltava um fato político concreto como esse, a saída do presidente da CBF que tinha como característica fundamental focar na seleção. Agora os clubes tem uma oportunidade de voltar a conversar. É recorrente a insatisfação dos clubes com a entidade máxima do futebol brasileiro, sempre muito focada na seleção e nos resultados econômicos dos amistosos", disse.
"Na época da dissolução do Clube dos 13, o Santos foi bastante ativo. Eu participei da comissão de negociação. Não tenho dificuldade nenhum em começar uma iniciativa. Voltei do Japão convencido que estava mais que na hora de fazermos uma reformulação. Temos a Copa de 2014 e não posso aceitar a ideia de que vamos repetir o Maracanazzo. Estou com uma dificuldade em termos de agenda, mas vou administrar isso. Comemoramos 100 anos do Santos, estamos na disputa da Libertadores, do Paulista... Mas vou encontrar tempo. Em conversa com o presidente do Bragantino, já me dispus a promover um encontro entre os clubes", completou.
A ideia de Luís Álvaro é repetir o que se praticava até a década de 70, quando os clubes tinham mais participação no comando do futebol brasileiro. E o presidente santista já tem na ponta da língua a justificativa para a mudança: entre 58 e 70, a seleção também se beneficiava da fórmula administrativa e acabou conquistando três títulos mundiais.
A ideia de Luís Álvaro é repetir o que se praticava até a década de 70, quando os clubes tinham mais participação no comando do futebol brasileiro. E o presidente santista já tem na ponta da língua a justificativa para a mudança: entre 58 e 70, a seleção também se beneficiava da fórmula administrativa e acabou conquistando três títulos mundiais.
"A saída de Teixeira certamente pode precipitar uma mudança de rumos. Achamos que os clubes precisam ter mais oportunidades de tomar decisões no futebol brasileiro. Costumo lembrar que, dos quatro títulos disputados entre 1958 e 1970, o Brasil ganhou três. Nos últimos anos, estamos voltados para o próprio umbigo. Não jogamos lá fora, com calendário muito apertado", disse Luís Álvaro em entrevista à rádio Estadão ESPN. O presidente foi ainda mais longe e lembrou até da derrota para o Barcelona no Mundial de clubes para pedir mudanças.
"Nessa época, os clubes mantinham seus jogadores aqui e excursionavam pelo exterior, conheciam a tática e a estratégica dos clubes europeus. Assim, os clubes não eram surpreendidos como o Santos foi no Japão pelo Barcelona. Está na hora de rever. Está na hora dos presidentes se unirem e ter mais participação na programação da seleção", completou.
"Nessa época, os clubes mantinham seus jogadores aqui e excursionavam pelo exterior, conheciam a tática e a estratégica dos clubes europeus. Assim, os clubes não eram surpreendidos como o Santos foi no Japão pelo Barcelona. Está na hora de rever. Está na hora dos presidentes se unirem e ter mais participação na programação da seleção", completou.
FONTE: http://esportes.br.msn.com/