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domingo, 1 de maio de 2011

FLAMENGO VENCE VASCO NOS PÊNALTIS E É CAMPEÃO CARIOCA INVICTO

O título carioca foi o primeiro conquistado por Ronaldinho com a camisa do Flamengo

Foto: AP

O Flamengo é o campeão carioca de 2011. Na noite deste domingo, o time rubro-negro venceu o Vasco nos pênaltis por 3 a 1, após um morno empate sem gols, e assegurou o título da Taça Rio, segundo turno do Estadual. Como já vencera a Taça Guanabara, a primeira parte da competição, a agremiação da Gávea ficou com a taça de forma antecipada, sem a necessidade de uma decisão.

O Flamengo ampliou a vantagem de títulos estaduais e agora soma 32 conquistas, contra 30 do Fluminense. Foi a oitava conquista da Taça Rio por parte do clube da Gávea.

O resultado premiou a melhor campanha do Flamengo durante a competição. Em 19 partidas no Estadual deste ano, o time de Ronaldinho conquistou 12 vitórias e 7 empates, sendo insuperável no Rio de Janeiro. Aliás, a agremiação rubro-negra soma 24 duelos de invencibilidade nesta temporada de 2011.

E o Flamengo, que não perde esse tipo de disputa há oito anos, voltou a mostrar competência. Na disputa, o clube comandado por Vanderlei Luxemburgo perdeu apenas uma cobrança, ao passo que o Vasco chutou três bolas para fora. Assegurando mais um título estadual para a agremiação mais popular do País.

EM JOGO TENSO, CORINTHIANS BATE PALMEIRAS NOS PÊNALTIS E VAI À FINAL

CORINTHIANS VENCE NOS PÊNALTIS E VAI PARA A FINAL
 
Júlio César se ajoelha após pegar pênalti de João Vitor e colocar Corinthians na final do Campeonato Paulista

Foto: Léo Pinheiro/Terra

Após clássico de muito nervoso, com lances violentos, expulsões e empate por 1 a 1 no placar, o Corinthians venceu o Palmeiras por 6 a 5 nos pênaltis neste domingo, no Pacaembu, e se classificou para a grande final do Campeonato Paulista. Daqui a uma semana, no mesmo Pacaembu, a equipe abre o confronto pelo troféu contra o Santos, que superou o São Paulo na outra semifinal.

Depois de um primeiro tempo tenso, marcado por confusões entre jogadores e expulsões do zagueiro Danilo e do técnico Luiz Felipe Scolari pelo lado alviverde, o Palmeiras abriu o placar com Leandro Amaro aos 7min, mas permitiu a igualdade - Willian marcou aos 18min. Nos pênaltis, João Vitor desperdiçou a sexta cobrança da equipe de Felipão e Ramirez selou a classificação dos comandados de Tite na sequência.

O triunfo dramático dá tranquilidade ao treinador e evita "férias forçadas" do clube do Parque São Jorge, que só voltaria a campo daqui a três semanas, na abertura do Campeonato Brasileiro, em caso de derrota neste domingo. Já o Palmeiras volta as atenções para a Copa do Brasil - na próxima quinta-feira, a equipe abre o duelo de quartas de final contra o Coritiba, no Couto Pereira.

O jogo

No início, tensão. Durante, clima de guerra. Alimentado pelas polêmicas na semana que o antecedeu (ameaças de "chutes no ar", reprovação da escolha da arbitragem por parte dos palmeirenses e distribuição de apenas pouco mais de 2 mil ingressos para a torcida corintiana), o clássico foi muito nervoso e começou com faltas duras dos dois lados. Com a bola rolando, os times se equilibravam, adotando esquemas semelhantes e muita correria, mas o Palmeiras criava as melhores chances. Aos 13min, Kleber ajeitou para Valdivia, que chutou forte. Júlio César espalmou.

Dez minutos depois, porém, o panorama da partida mudou completamente. Para desespero dos alviverdes. Primeiro, Danilo entrou duro sobre Liedson. Após muita discussão e cinco minutos de paralisação, o zagueiro foi expulso pelo árbitro Paulo César de Oliveira, deixando a equipe de Felipão com um a menos. Para piorar, Valdivia se machucou justamente ao tentar o polêmico drible do "chute no ar" e foi substituído - entrou Leandro Amaro.

A bola rolou por mais apenas cerca de três minutos até uma nova confusão. Por abusar das reclamações, o técnico palmeirense foi expulso - minutos antes, ele tinha discutido com o colega Tite, com quem tem relação estremecida. Os alviverdes reclamaram muito, cobrando também a exclusão do comandante corintiano. Em vão. Após cinco minutos de paralisação, Felipão se retirou escoltado por policiais.

Com um a menos, o Palmeiras se fechou com duas linhas de quatro e apenas Kleber isolado na frente. O Corinthians, assim, passou a ter mais posse de bola, mas, com pouca inspiração ofensiva, assustou apenas em cobrança de falta de Chicão e em desvio de cabeça de Liedson, ambos defendidos por Deola. Ainda antes do intervalo, o time alviverde perdeu Cicinho, lesionado. João Vitor entrou em seu lugar.

O segundo tempo começou em ritmo mais lento e com o Palmeiras assustando na bola parada. Aos 6min, Marcos Assunção cobrou falta e Júlio César foi buscar no ângulo. Na sequência, o volante bateu escanteio caprichado. Leandro Amaro subiu mais que a defesa e abriu o placar, aos 7min. Em desvantagem, Tite trocou Alessandro pelo peruano Ramirez e Dentinho por Willian - Paulinho passou a ocupar a lateral direita.

O time alvinegro não chegou a pressionar efetivamente, mas buscou o empate aos 18min. Willian desviou escanteio de cabeça em direção às redes. Leandro Amaro ainda afastou, mas a arbitragem considerou que a bola ultrapassou a linha. O gol, porém, não abalou os palmeirenses, que, mesmo com um a menos, desperdiçaram boas chances. Na melhor delas, Marcos Assunção deu belo passe para Luan, que parou na defesa de Júlio César.

Nos minutos finais, os dois técnicos lançaram mão de suas últimas armas. Morais entrou na vaga de Bruno César no Corinthians, enquanto Patrik substituiu Tinga no Palmeiras. A equipe de Tite adiantou a marcação e tentou pressionar, mas não criou muito perigo. Do outro lado, Marcos Assunção, em cobrança de falta, quase abriu o placar; a bola raspou o travessão. Para encerrar o clássico tenso, Paulinho e Kleber ainda discutiram asperadamente antes do apito final.

Pênaltis

Nas cobranças decisivas, Kleber, Marcos Assunção, Márcio Araújo, Luan e Thiago Heleno marcaram para o Palmeiras, mas João Vitor parou na defesa de Júlio César na sexta cobrança. Do lado do Corinthians, 100% de aproveitamento: Chicão, Willian, Fábio Santos, Leandro Castan, Morais e Ramirez foram às redes. Os palmeirenses aplaudiram o time após a derrota. Paulo César de Oliveira saiu de campo rapidamente, escoltado por policiais.