Há três anos do Mundial no Brasil, projetos foram enviados e especialistas em agronomia atentam para o clima e para novas coberturas dos estádios
Componentes de destaque nas partidas de futebol, os gramados que serão usados na Copa do Mundo de 2014 ainda são assuntos tratados em segundo plano pela organização, já que há questões mais urgentes. Faltando três anos da competição, no entanto, gera curiosidade o fato de nenhum dos 12 estádios escolhidos terem um campo amparado pelos padrões da Fifa. Alguns, é verdade, passam por reforma geral. Mas aspectos como os climas peculiares e, sobretudo, a cobertura das arenas influenciarão.
Maquete do estádio do Morumbi, que está fora da COPA
- Para chegar lá, há um longo caminho pela frente. Todos vão ter de ser mexidos. Nossa grama é muito exigente em termos de luz. E uma série de estudos para definir qual o melhor tipo de grama ainda vão ser feitos, por meio de equipamentos, para ver sombreamento, esse tipo de coisa - avaliou Paulo Antonio Azeredo, engenheiro agrônomo.
Na África do Sul, uma das principais reclamações era em relação à qualidade dos campos, que foram degradados com facilidade e sofriam com a drenagem. O Brasil não quer repetir esse papel e, por isso, já enviou projetos para os diretores da entidade maior do futebol.
Os gastos também ligam o alerta. Depois da Copa, os custos para a manutenção pode até dobrar, chegando a R$ 60 mil, por conta das cobertura, que reduzirão a incidência do sol.
- A tendência é elevar bastante a qualidade dos gramados. Será um legado muito grande que a Copa vai deixar para todos nós - disse Arthur Melo, outro profissional da área.
FONTE: SporTV.com
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