Muricy avisa que vai para o Paraguai para jogar, não para ficar fechado. Peixe tem a vantagem do empate contra o Cerro, pela semifinal da Libertadores
Muricy Ramalho tem em Neymar seu principal atleta
para praticar o futebol ofensivo (Foto: AFP)
Santos é sinônimo de futebol ofensivo. Com Neymar como referência, a equipe se acostumou a chamar a atenção com jogadas plásticas durante os jogos. Mas em uma partida de mata-mata, em uma semifinal de Taça Libertadores, se lançar ao ataque pode ser arriscado. Não para o time de Muricy Ramalho, que se recusa a abandonar o estilo contra o Cerro Porteño, quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no Paraguai.
- Será um jogo duríssimo. O Cerro é um time experiente, muito alto e já jogamos lá. É uma pressão terrível. Mas vamos lá para jogar e não vamos nos fechar, não. Vamos para jogar, que é o nosso estilo. Não temos outro estilo de jogo - disse o treinador.
E um estilo ofensivo pode aproximar o Peixe da vaga. Como venceu no Pacaembu por 1 a 0, a equipe se classifica até se perder por um gol de diferença, desde que marque pelo menos uma vez. Repetição do placar, mas a favor dos paraguaios, leva a disputa para os pênaltis.
A desvantagem no placar para o Cerro, ao menos, pode ser compensada com a vantagem numérica nas arquibancadas. Mas, apesar de reconhecer a pressão exercida pelos torcedores locais, Muricy não vê a segunda partida fora de casa como um fator que possa definir a disputa.
- Isso vai de acordo com a maneira de atuar. Se vai fora de casa com medo de ganhar o jogo, você perde. E a gente tem vencido fora também. Ganhamos lá do Cerro (2 a 1, na fase de grupos). Fizemos bem contra o América-MEX (1 a 0 em São Paulo e 0 a 0 no México) e agora, quem sabe com esse placar que fizemos em São Paulo, nós possamos manter no Paraguai.
FONTE: www.noticiasdosantos.com.br
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