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sexta-feira, 24 de junho de 2011

PÉ QUENTE, MAIKON LEITE CHEGA E JÁ PENSA EM NOVOS TÍTULOS PELO VERDÃO

Maikon Leite já pensa em ganhar títulos com a camisa do Verdão
Cesar Greco/Ag Palmeiras

Maikon irá vestir a camisa 7 do Palmeiras

O mais novo reforço alviverde foi apresentado nesta sexta-feira [24]. Recém-campeão da Libertadores pelo Santos, Maikon Leite chegou ao novo clube sorridente, descontraído e com fome de bola. Em seu discurso de apresentação, ao lado do vice-presidente Roberto Frizzo, o atacante não escondeu a felicidade de assumir a camisa 7 do Palmeiras, disse ser um jogador pé quente e já sonha em disputar o Campeonato Mundial pelo Verdão.

Maikon tem 22 anos e assinou contrato por cinco temporadas. Além do Santos, teve boas passagens pelo Santo André e pelo Atlético-PR.


Confira os principais trechos da entrevista concedida do novo camisa 7 alviverde:

PÉ QUENTE

Obrigado ao Palmeiras por acreditar em mim. E vou dizer: sou pé quente. Chego ao clube logo após ser campeão sul-americano e estou aqui para buscar mais. Vamos em busca dos títulos da Sul-Americana e do Brasileirão, e aí poderei sonhar em ser bicampeão da Libertadores.

TROCA DE CLUBE

A expectativa era grande por estar atuando em uma equipe sabendo que ia para outra. Tive que evitar algumas coisas, fiquei um bom tempo longe da imprensa, mas nunca deixei de ser profissional, fazia o meu trabalho normalmente. Eu já sabia que viria para cá e, mesmo assim, fui correto com o Santos. Saí pela porta da frente lá e chego aqui pela porta da frente também. Agora, é vida nova. Até perdi a vontade de jogar contra o Barcelona. Acordei hoje pensando no Campeonato Brasileiro. Claro que disputar um Mundial seria uma coisa inédita, mas ainda vou jogar esse Mundial pelo Palmeiras. Tenho cinco anos de contrato, tempo suficiente para alcançarmos esse objetivo.

ESCOLHA DO PALMEIRAS

O Palmeiras foi a primeira equipe que me procurou quando eu ainda estava no Atlético-PR e me ofereceu uma boa proposta de trabalho. O elenco do Palmeiras é muito forte. Aliás, é um absurdo falarem que o Palmeiras não tem elenco. Chega a ser falta de respeito. Além de vários bons jogadores, tem também o Felipão aqui. Vai ser um prazer trabalhar com ele. Além disso, sou de São Paulo, estou voltando para a minha cidade, onde eu moro tenho muitos amigos palmeirenses. Foram vários fatores que me trouxeram para cá.

PESO DA CAMISA

Se você está vindo para o Palmeiras, tem que saber que a responsabilidade é enorme. É um clube muito grande, com uma história linda, e eu estou preparado para honrar esta camisa. Não estou aqui para ser o salvador da pátria, mas vim para brigar por título. Tenho certeza de que vamos conquistar um título ainda neste ano e estaremos na Libertadores de 2012.

DISPUTA POR VAGA

Eu chego para brigar para ser titular, mas, claro, respeitando os companheiros. Tem outros jogadores de qualidade aqui, e o Felipão é quem manda. Se ele achar que eu devo ser titular, estou pronto. Se o Palmeiras está acreditando em mim, tenho que me doar ao máximo. Jogando 90 minutos ou 10 minutos, não vai faltar empenho.

NOVOS COMPANHEIROS

Joguei com o Cicinho no Santo André e com o Chico no Atlético-PR. Mas conheço quase todos os jogadores. O momento do Kleber é excepcional, está jogando muito, mas não tem só ele. Tem o Marcos, que dispensa comentários, o Assunção, que é o melhor cobrador de faltas do país, o Pierre, que está voltando de lesão, procurando seu espaço, mas tem futebol para jogar em qualquer equipe do Brasil. Enfim, é um ótimo grupo e em dois ou três dias já estarei totalmente ambientado.

ÍDOLOS ALVIVERDES

Já dei uma pesquisada sobre os ídolos, dei uma olhada nos painéis que tem aqui na Academia e vou assistir o DVD que ganhei com a história do clube. Dos camisas 7 que passaram por aqui, aprendi sobre o Julinho Botelho, que não é da minha época, e o Edmundo, que eu acompanhei bem, é um ícone palmeirense, e quem eu sigo como exemplo, pelo jogador que foi e pela pessoa que ele é hoje. Espero responder às expectativas desta importante camisa 7.

TRAJETÓRIA

Sou novo, minha carreira é curta, mas tem muita coisa para falar. No Santo André, eu joguei pouco, fui campeão da Série A2 do Paulista, tive um bom começo de Série B e aí fui para o Santos. Joguei só 11 partidas e tive a lesão mais grave da história do futebol, inclusive com muita gente dizendo que eu nunca mais voltaria a jogar. Só que eu botei na minha cabeça que eu tinha condições de voltar e voltei. Em 2009, fiz cinco partidas e me machuquei de novo, no outro joelho. Mesmo assim, na minha cabeça nunca pensei em desistir. Sempre botei na cabeça que eu podia mais. Voltei em 2010, mas com Robinho e Neymar, não teria como conseguir um lugar no time. Fui emprestado para o Atlético-PR, fiz boas partidas, voltei para o Santos, fui bem novamente e agora, ainda bem, ninguém mais lembra de mim pelas lesões.

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