Neymar é uma das armas da Seleção montada por Mano Menezes
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Tecnicamente, a Seleção Brasileira não perde desde fevereiro deste ano. Mas a última derrota realmente sentida no País foi contra a Holanda, rival do amistoso marcado para as 16h10 (de Brasília) deste sábado, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. É uma oportunidade na medida para iniciar a reaproximação com o público brasileiro vencendo o algoz das quartas de final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
Sem se apresentar no Brasil há um ano e oito meses, a Seleção deve passar a jogar com mais frequência no País. A própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ao confirmar Mano Menezes, disse que o projeto passava por uma reaproximação com os torcedores brasileiros e os jogos em casa são a base para o sucesso nesta prerrogativa.
Se por um lado não disputará as Eliminatórias e a maioria dos amistosos continuará marcada para a Europa, a Seleção tem pela frente três competições em casa até o ano de 2015, nas quais o apoio da arquibancada pode virar pressão em um piscar de olhos. Por isso, evitar o distanciamento na relação, fato marcante durante a era Dunga, e seduzir o torcedor são desafios que devem acompanhar todo o trabalho de Mano.
"Fica cada vez mais difícil jogar no Brasil. É importante estar em contato com o torcedor, pois é ele quem irá nos apoiar na Copa do Mundo. Temos que tentar fazer bons amistosos e continuar mostrando a capacidade dos nossos novos jogadores. Ainda somos uma equipe em formação, tentando buscar a melhor forma de jogar. Sabemos que o torcedor é exigente", disse o volante Lucas, do Liverpool.
Ataque triplo
Nos três dias de treino que antecederam o confronto, a cidade de Goiânia recebeu a Seleção com entusiasmo em dois treinos abertos. Neymar é de longe o jogador mais assediado e deve funcionar nos próximos anos como um elo para atrair torcedores e despertar interesse.
O santista se apresentou à Seleção na quinta e foi confirmado por Mano Menezes ao lado de Robinho e Fred no ataque. O jogador do Fluminense ganhou a disputa com Leandro Damião, titular contra a Escócia, e terá a chance de convencer Mano Menezes que merece jogar a Copa América. "Esse jogo é muito importante para eu permanecer aqui de vez na Seleção principal", disse.
Mano Menezes divulgará a lista após o jogo contra a Romênia e tem a base definida. Faltam poucas dúvidas para serem solucionadas e uma boa participação contra a Holanda pode ser decisiva para o treinador. São 22 vagas que ficarão entre os 28 convocados para os amistosos mais o santista Paulo Henrique Ganso.
Sem revanche
Brasileiros evitam falar em revanche, e holandeses minimizam qualquer clima de rivalidade. Apesar do histórico de confrontos, nenhum dos dois times alimenta tal sentimento. "Rivalidade é Brasil x Argentina, Holanda x Alemanha", disse o técnico holandês Bert van Marwij.
A Holanda foi ao Brasil sem o meio-campista Wesley Sneijder, craque do time no vice-campeonato da Copa do Mundo da África do Sul. A seleção passa por um momento de transição, mas conta com a base que eliminou os brasileiros em 2010.
FONTE: www.terra.com.br
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