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quinta-feira, 14 de julho de 2011

NEYMAR "ESTREIA" E GANSO LIDERA ASSISTÊNCIAS MESMO SEM BRILHAR

Neymar e Ganso comemoram gol na partida contra o Equador, pela Copa América

Foto: AP

O atacante Neymar completou sua terceira partida pela Copa América, mas o jogo contra o Equador, na noite da última quarta-feira, teve praticamente o valor de uma estreia para o camisa 11 brasileiro. Pela primeira vez no torneio, o santista chamou o jogo, criou jogadas, chutou ao gol e, o principal, acertou o alvo na vitória por 4 a 2 no Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba.

Foram quatro chutes em direção ao gol e apenas um errado. Contra Paraguai e Venezuela, somados, Neymar arrematou quatro vezes, todas para fora. Com melhor aproveitamento nos chutes, fez dois gols e teve uma atuação mais próxima das que construíram sua fama no Santos.

Neymar ainda controlou o seu ímpeto pelas jogadas individuais. Enquanto nas primeiras rodadas ostentou média de 16 dribles, contra o Equador tentou apenas três. Menos fominha, ficou com a bola no pé por 1min25seg, contra uma média de 2min20seg nas partidas anteriores.

A melhora significativa de Neymar na partida não pôde ser vista no seu companheiro de Santos. Paulo Henrique Ganso manteve a média de suas atuações e encerra uma primeira fase em que, mesmo sem ser brilhante, conseguiu se destacar.

Na frieza dos números, o camisa 10 lidera o número de assistências na Copa América, com três. A última delas, concretizada no segundo gol brasileiro, corresponde ao seu melhor "insight" no torneio, com um toque quase caído para Neymar definir. O jogador ainda teve participação, menos decisiva, no lance que deu o terceiro gol ao Brasil.

No restante do jogo, Ganso esteve mais para sumido do que para decisivo. Ao errar um de seus setes passes equivocados, teve a atenção chamada por Mano. Diante da melhora significativa no futebol de Neymar e Pato, ficou em segundo plano, talvez com menor espaço pela insistência do Brasil em jogar pelo lado direito com Maicon.

Para Mano Menezes, a evolução de Neymar e a estabilidade de Ganso provam uma melhora do time em geral. "Quando o coletivo está melhor, a individualidade aparece", disse o treinador. Robinho, com nove perdas de bola, destoou e na sua volta ao time teve uma atuação regular, com grandes momentos em chute que acertou a trave no primeiro tempo e um gol mal anulado no segundo por impedimento.

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