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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MANCANDO, ADRIANO BUSCA MELHOR ESTABILIDADE ATÉ ESTREIA PLANEJADA

Mancando vez ou outra, Adriano segue sua recuperação em ritmo forte

Foto: Mauro Horita/Agif/Gazeta Press

O atacante Adriano ainda não está totalmente confiante em relação ao tornozelo esquerdo, operado em abril. O jogador do Corinthians se pega mancando vez ou outra, o que é normal, segundo o fisioterapeuta do clube, Bruno Mazziotti. Mas antes da estreia, na data planejada (em 9 de outubro, contra o Atlético-GO, no Pacaembu) ou não, esse pequeno problema será corrigido.

Mesmo antes de romper o tendão calcâneo (ou de Aquiles), o atleta já manquitolava por ter uma perna minimamente menor do que a outra, mas a falta da estabilidade ideal após a ruptura do tendão o faz puxar ainda mais a perna esquerda. "Isso está mais exacerbado em função da lesão, por ele estar em fase de reabilitação. Essa mancadinha ainda vai persistir um pouco enquanto ele estiver ganhando estabilidade na articulação do tornozelo esquerdo", disse Mazziotti.

Nas atividades que realiza à frente da imprensa, no CT Joaquim Grava, Adriano não demonstra essa dificuldade publicamente. O atacante a deixou à vista no domingo passado, quando desceu do ônibus da delegação corintiana, no Pacaembu, para assistir das cadeiras numeradas à vitória por 1 a 0 sobre o Bahia. Ele manca porque sua propriocepção (capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação) ainda não está finamente apurada.

Paralelamente aos exercícios de propriocepção e força, comandados pela fisioterapia, Adriano realiza trabalhos funcionais sob orientação da preparação física: ele simula a marcação, gira sobre algum zagueiro, finaliza a gol e exercita todos os demais fundamentos de um pivô, os quais costuma fazer em campo. A estreia continua oficialmente programada para 9 de outubro, diante do Atlético-GO, mas se o atacante não estiver totalmente apto, não haverá dúvida em adiá-la.

"Estou muito à vontade quanto a questão de data (de estreia). O Adriano vai estrear quando ele estiver se sentindo bem, quando estiver seguro. Vamos trabalhar forte em relação ao que foi programado, mas o que vai determinar o dia realmente é a situação dele, se ele estará confiante para fazer isso. Temos obrigação de entender que se deve oferecer o menor risco possível. Uma eventual lesão muscular poderia tirá-lo de jogo pelo resto do ano", concluiu o fisioterapeuta.

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