Por JJ Mariano
“Abrem-se as cortinas, vai começar o espetáculo....” Quem no mundo do futebol nunca ouviu essa frase, imortalizada pelo eterno Fiori Gigliotti? Ele foi um dos personagens mais importantes do nosso futebol sem fazer gols. Fiori é um dos maiores responsáveis, por podermos ouvir e assistir jogos com narrações emocionantes, que enaltecem o esporte no momento da sua prática e ficam ecoando quando “fecham-se as cortinas”.
Grandes locutores, cronistas e comentaristas conseguem tornar o esporte lúdico, apesar de muitas vezes ele ser brutal e de muito esforço físico.
Galvão Bueno, com seus bordões inconfundíveis e com a eloquência de um torcedor narrando jogos da nossa seleção de futebol, as vitórias de Airton Senna, entre muitos outros momentos históricos do esporte mundial.
Osmar Santos, grande Osmar, o Pai da matéria, ripa na chulipa e pimba na gorduchinha, maravilhoso, épico e impossível de ser copiado.
Léo Batista, o melhor locutor dos melhores momentos do esporte, faz parte da história da televisão, é muito bom poder ouvi-lo até hoje, necessário.
Orlando Duarte, ele é a própria literatura do futebol, transportou para dezenas de livros o conhecimento da arte, consagrado pela história.
Milton neves, fenômeno do rádio, não se moldou ao jeito de fazer televisão, moldou a televisão ao seu jeito caipira e extrovertido, hoje é copiado o tempo todo, os programas esportivos estão mais felizes depois de Milton Neves, homem que nunca se esquece das suas origens e não se abstêm “dos seus times” de coração em troca da tal imparcialidade, provocador e causador de polêmicas necessárias. É hoje, o maior responsável pela memória esportiva brasileira, mantém essas lembranças vivas e as compartilha com as novas gerações. Tudo isso porque um dia viu Pelé jogar.
Esses, e muitos outros, nomes da imprensa esportiva levaram, e alguns ainda levam, mais do que emoção pra dentro dos palcos do esporte, eles trazem consigo o galardão de serem testemunhas oculares da história....”Crepúsculo de jogo...”
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