MUITA CALMA NESSA HORA: É A RECEITA DE ADILSON
(Foto: Ricardo Saibun / Site Oficial do Santos)
A eliminação na Taça Libertadores desencadeou uma profunda crise no Corinthians, com protestos violentos de torcedores, carros de jogadores quebrados, manifestação de Ronaldo admitindo que até pensou em antecipar sua aposentadoria. Esse tipo de reação extrema é tudo o que o técnico do Santos, Adilson Batista, mais teme.
Às vésperas da estreia do Peixe na competição continental, dia 15, contra o Deportivo Táchira-VEN, na Venezuela, o treinador tem conversado com seus jogadores. Ele admite que a Libertadores é uma prioridade do clube. No entanto, afirma que não pode haver exagero. O comandante santista revela que durante a pré-temporada o elenco assistiu a uma explanação de Evandro Mota, engenheiro que se especializou em palestras motivacionais. Mota foi convidado pelo treinador santista para falar exatamente sobre esse tema.
- Não tem de ficar com loucura para conquistar as coisas. É preciso trabalhar jogo a jogo, pensando por etapas. Mirando sempre o próximo jogo. Assim, se alcança o objetivo. Os jogadores até assistiram a uma palestra sobre isso - afirmou o treinador.
O ex-zagueiro que levantou a Libertadores em 1995, defendendo o Grêmio, conhece bem os caminhos da América. Como treinador, disputou a competição três vezes, todas pelo Cruzeiro, em 2008, 2009 e 2010. Em 2009, a Raposa chegou à final, mas perdeu para o Estudiantes-ARG.
- A Libertadores é gostosa de jogar. Todos a vivenciam como se estivessem defendendo a pátria. São jogos aguerridos, com arbitragem diferente, que deixa o jogo correr. Tive o privilégio de participar de algumas e sei o grau de exigência necessário. E para vencer essa competição é preciso organização, planejamento e bom futebol. Não precisamos dessa coisa obsessiva.
OS ADVERSÁRIOS
O Santos está no Grupo 5 da Taça Libertadores, com Cerro Porteño-PAR, Colo-Colo-CHI e Deportivo Táchira-VEN. Para Adilson Batista, trata-se de uma chave equilibrada.
- O Cerro é um adversário tradicional e difícil. Jogar no Paraguai é sempre complicado. Assim como enfrentar o Colo-Colo lá no Chile. A estreia também vai ser dura, lá na Venezuela, contra um adversário motivado (Deportivo Táchira), viagem longa, desgastante. Não tem moleza. Temos de ter atenção, se cuidar e procurar começar bem.
FONTE: www.noticiasdosantos.com.br
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